O Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Ceará (SECULT), gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM) participa de ação em alusão ao Dia da Consciência Negra com roda de conversa com alunos (as) e roda de capoeira com alunos do CCBJ e a participação especial de Mestre Lula e pela Mestra Carla.
As ações integram parte da programação do Dia da Consciência Negra da Superintendência do Sistema Estadual Socioeducativo (Seas), em parceria com Coordenadoria Especial de Políticas Públicas de Juventude da Prefeitura de Fortaleza, Rede Cuca, Secult-Ce e com o Centro Cultural Bom Jardim(CCBJ).
O CCBJ participou da roda de conversa no dia 25 de novembro com os (as) alunos (as) da Escola Santo Amaro (Grande Bom Jardim) com a condução da coordenadora do Programa de Teatro da Escola de Cultura e Artes do CCBJ, Kelly Anne Saldanha.
“Juntamente com a Srª Fran do Comitê de Prevenção e Combate à Violência foi realizada uma roda de conversa com os alunos da escola, em que foram tratados assuntos sobre a consciência negra e os seus impactos e sua inserção na sociedade brasileira”, comenta Kelly Saldanha.
Encerrando a programação do Dia da Consciência Negra, o Centro Socioeducativo São Francisco, no Passaré, abriu suas portas para a realização da Copa de Capoeira, que contou com a participação de 22 adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas da unidade. “Tivemos a apresentação da roda de capoeira dos alunos que frequentam os cursos do Centro Cultural do Bom Jardim, intermediado pelo Mestre Lula e pela Mestra Carla, representando através da dança a resistência negra e seus desafios. Foi um momento marcante e glorioso para a Escola de Cultura e Artes do CCBJ”, aponta o Gerente da Escola de Cultura e Artes do CCBJ, Joaquim Araújo, que esteve presente junto aos representantes do Comitê de Prevenção e Combate a Violência e da secretária escolar da Escola de Cultura e Arte, Alice Duarte e do assistente pedagógico da Escola, Diego Furtado. Na ocasião, houve falas dos presentes no evento pertinentes ao racismo e a resistência negra e sua representatividade na sociedade, mostrando que o negro tem nome, tem endereço e tem lugar sim na sociedade.
A capoeira desenvolveu-se principalmente na Bahia e difundiu-se por vários estados, como o Rio de Janeiro, São Paulo e Pará. A prática da capoeira trabalha a coordenação motora, aprimora a flexibilidade, equilíbrio e destreza, alivia as tensões do dia a dia, proporciona criatividade e liberdade de movimentos.
“A capoeira no Ceará é forte, ganha espaço e tem a simpatia do povo”, registra o Mestre Zebrinha, um dos renomados desta representação cultural no estado do Ceará. Também estiveram coroando essa participação os mestres Gafanhoto, Graúna e Elias; o contramestre Chico Fumaça que recebeu uma homenagem, bem como os professores Pelado (angolano), o professor holandês e o monitor Max.
Para o mestre Pelado, a capoeira mistura esporte, luta, dança, cultura popular, música e brincadeira: “São movimentos ágeis e complexos, onde utilizamos os pés, as mãos e elementos de acrobacia. A música dá uma vida aos movimentos”, explica o professor Pelado.
“A capoeira no Ceará é forte, ganha espaço e tem a simpatia do povo”, registra o Mestre Zebrinha, um dos renomados desta representação cultural no estado do Ceará. Também estiveram coroando essa participação os mestres Gafanhoto, Graúna e Elias; o contramestre Chico Fumaça que recebeu uma homenagem, bem como os professores Pelado (angolano), o professor holandês e o monitor Max.
Durante pouco mais de uma hora, os adolescentes do Centro São Francisco foram os protagonistas da festa da Copa de Capoeira. Para estarem ali numa disputa sadia, eles receberam as orientações dos professores. Houve premiação para primeiro, segundo e terceiro lugares (individual) e para as melhores duplas no solo. Os jovens estavam como verdadeiros profissionais, com gingas, acrobacias e saltos em suas performances.
Fonte: com informações da SEAS
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