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Manutenção dos Grupos Culturais

O Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), realiza no ano de 2021 (Setembro a Dezembro) a Convocatória Pública para Manutenção das Atividades Artísticas e Culturais de Grupos e Coletivos. Em sua segunda edição a convocatória teve como objetivo selecionar 10 (dez) propostas de grupos e/ou coletivos artísticos nas suas mais diversas linguagens e manifestações, para a sustentabilidade dos trabalhos e estímulo ao aprimoramento profissional, como estratégia de enfrentamento aos impactos gerados pela pandemia COVID-19, colaborando para manutenção de suas atividades, através de concessão de ajuda de custo/bolsa-auxílio, por um período total de 04 (quatro) meses. Visando contribuir para a manutenção do processo de criação, difusão cultural e circulação dos projetos em nossas plataformas virtuais, assim como a garantia de sua diversidade cultural, o seu fortalecimento e protagonismo desses grupos, durante o contexto pandêmico que propiciou a paralisação das atividades.

Os projetos contemplados com a convocatória podem ser conferidos na relação abaixo:

Artes Visuais/Arte Urbana

Projeto Ruela

A proposta consiste em ações mensais de arte urbana, com temáticas e objetivos específicos (detalhados no planejamento), bem como reuniões de planejamento e produção de eventos, materiais de divulgação online e vídeos dos processos das atividades do coletivo neste período, feitas no território em parceria com iniciativas e instituições do GBJ.

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Audiovisual

Amarelo Cor de Caju

O coletivo cearense Amarelo Cor de Caju, fundado em 2018, é formado por realizadores independentes do audiovisual oriundos do Grande Bom Jardim. O coletivo tem como proposta a criação de um espaço permanente que possibilite e estimule os processos do fazer cinematográfico por meio de debates, produções audiovisuais e eventos de arte e cultura voltados para a comunidade do bairro Bom Jardim…

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Coletivo Bom Jardim Produções

Considerando a trajetória do Coletivo Bom jardim Produções na realização do audiovisual independente na periferia, a proposta de ação apresentada à convocatória para grupos e coletivos 2021, consiste na realização de duas obras, sendo o episódio piloto da WEB NOVELA intitulada “A Lei da Atração” escrita e dirigida por Gislandia Barros e o vídeo “Causos – Histórias que minha mãe contava” para youtube. Esta, por sua vez, será uma obra de ficção que contará também com a colaboração de desenhistas locais, cujas ilustrações irão compor as narrativas.

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Dança

Associação Zumbi Capoeira AZC

A Associação Zumbi Capoeira – AZC foi fundada em 8 de agosto em 1983 e possui 7 núcleos distribuídos em Fortaleza nas seguintes comunidades: Bom Jardim, Granja Lisboa, Canindezinho, Jerusalém, Conjunto Esperança, Pirambú e Cristo Redentor. Apresenta essa proposta de projeto intitulada “Associação Zumbi Capoeira: nesse chão se estende a mão”, tendo como foco aulas de capoeira e musicalidade, aulas de instrumentos de percussão utilizados na capoeira, aulas de coco, samba de roda, jongo, maculelê, rodas de conversa temáticas voltadas para a valorização dos direitos humanos, público LGBTQIAP+, mulheres e negros, atividades que ocorrem de forma continuada em sua dinâmica de funcionamento.

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Sou’l Street

Desde que o grupo foi fundado sua proposta foi de se aprofundar na cultura das danças de rua e disseminá-las em ações como aulas, treinos, produções de material videográfico e produções de eventos, através da linguagem da dança. Tendo em vista a qualidade e a importância da nossa atuação para a difusão dessa cultura na cidade de Fortaleza e região metropolitana, daremos continuidade em nossas atividades, acompanhado de um apoio financeiro que nos permitirá executá-las com uma maior excelência. A cada mês teremos ações voltadas para determinado tipo de produção, sendo elas distribuídas entre aulas abertas com os integrantes, encontros internos para a produção videográfica, treinos abertos para a comunidade, exibição do material videográfico e roda de conversa.

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Literatura

Periferia Que Lê

Além dos trabalhos que realizamos com as duas geladeiras literárias, mantidas constantemente com doações e o espaço cedido pela Associação Cultural Santa Teresinha do Menino Jesus (Granja Lisboa) para o funcionamento da nossa biblioteca, estamos a quase dois anos desenvolvendo projetos junto às mídias sociais enfatizando a importância da leitura e quebras de paradigmas que a periferia sofre no que diz respeito à linguagem da literatura.

Diante dessa realidade, criamos um projeto chamado “Periferia que Escreve” no qual pretendemos desenvolver novos escritores dentro do Grande Bom Jardim, através de oficinas (formato híbrido) que resultará em uma antologia (coletânea de textos) onde será acompanhada pela equipe do Periferia que Lê e tem como objetivo principal envolver talentos do nosso bairro nas artes literárias com as suas possibilidades.

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Pretarau

Propomos realizar slam, saraus e oficinas de curta duração, em artes visuais – desde a pintura  ao artesanato; literárias – debatendo escrita criativa, slam e autopublicação independente;  e musicais – focando na encantaria da música e literatura marginal ; com concessão de bolsa-permanência, como ajuda de custo, para estudantes e certificado de conclusão de curso. Contribuindo, assim, para a formação básica e introdutória para pessoas negres e perifériques no mundo das artes através de metodologia e referências descolonizadas; reforçando esta ação como combate ao racismo; na redução dos índices de pobreza e vulnerabilidade social; redução dos índices de letalidade da juventude negra; o fortalecimento do sentimento de pertença e da autoestima; defesa de direitos humanos; direito à educação; direito à cultura e arte. Propomos viabilizar uma formação totalmente gratuita e de qualidade, onde a periferia é protagonista e não figurante da sua própria história.

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Música

Batuque de Mulher

Batuque de mulher- O protagonismo feminino na percussão é o objetivo principal do coletivo que existe no conjunto Palmeiras desde 2018, um grupo musical formado só por Mulheres de diferentes bairros de Fortaleza, que surgiu a partir de uma inquietação em relação a pouca participação feminina em grupos de batuque. As atividades desenvolvidas além de oficinas de música e apresentações culturais são; formações e debates acerca do gênero feminino, o protagonismo das mulheres na comunidade, questões raciais, LGBTfobia, violência contra a mulher e feminicídio. O grupo tem como objetivo fortalecer o empoderamento feminino através do batuque, na formação de mulheres multiplicadoras de ações sociais.

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Foto: Tang Beats

Covil Cran

O coletivo Covil Cran surgiu do desejo e necessidade dos integrantes do grupo Sem Saída, que são produtores culturais independentes, de atuar na comunidade do grande Bom Jardim, que é um polo da cultura Hip Hop periférico, além de, fomentar atividades da cultura hip hop através de produções de eventos, produções musicais independentes e audiovisual.

Atuando desde 2016, o coletivo já produziu músicas (Criação de beats, captação de voz, mix e master) para mais de 15 artistas, todos moradores do Grande Bom Jardim.

Foto: Tang Beats

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Teatro

Grupo Elus de Arte de Cultura Popular

A Criação de um espetáculo produzido em meio a uma pandemia foi o principal impacto que o grupo se viu, e precisou se ressignificar, as contas vinham e o fazer teatral ficava sempre em segundo plano, porém recorrendo às tecnologias modernas iniciamos os nossos ensaios via encontros virtuais, esse novo fazer da cena proporcionou a cada ator e atriz do processo, a dúvida de: se tudo daria certo? e o público? e como vamos mostrar a emoção verdadeira da cena? não fazemos nem novela? essas foram algumas de nossas indagações, e é esse o trabalho que viemos apresentar não apenas como difusão do nosso fazer artístico, uma vez que já contribuímos a mais 12 anos em nossa comunidade pois além de iniciarmos nossas atividades ainda com o teatro sacro por tratar-se de um grupo praticamente exclusivo vindo da comunidade Santa Paula Frassinetti, comunidade católica que está no coração do grande Bom Jardim. Dentro destas realidades, o grupo vem propor a realização de um workshop de um dos trabalhos realizados em meio ao momento da pandemia, trata-se do espetáculo virtual: Veredas do meu Sertão: a História de Zeca Landu.

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