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CCBJ ENTRA NA REDE DE PARCERIAS DO COMITÊ POPULAR DE ENFRENTAMENTO À COVID-19 E REALIZAM A CAMPANHA: “EVITE A TERCEIRA ONDA AFIRME A VIDA E A CIÊNCIA. NÃO À FAKE NEWS!”

18/11/2021

Em novembro (8 a 22/11) a Campanha compartilha mensagens educativas de prevenção e de orientação à população, a partir de mensagens divulgadas nas redes sociais, banners, cartazes fixados em pontos estratégicos nas comunidades periféricas de Fortaleza.  

O Comitê Popular de Enfrentamento à Covid-19 no Grande Bom Jardim e demais Periferias de Fortaleza realiza a atividade preventiva de educação em saúde coletiva, com o objetivo de  aproximar as pessoas do senso lógico e científico, incentivando a orientação às boas práticas sanitárias, o uso adequado e correto das máscaras de proteção faciais diante das mutações genéticas do vírus, destacando o lugar do Brasil na ciência na corrida pela vacina contra a Covid-19, o trabalho dos cientistas e das cientistas brasileiros, e promovendo a adesão máxima à imunização pela vacina. 

CHAMADA PÚBLICA INICIATIVAS COMUNITÁRIAS CCBJ 2021

A campanha “EVITE A TERCEIRA ONDA – Afirme a vida e a ciência. Não à fake news!” idealizada pelo Comitê Popular de Enfrentamento à Covid-19 no Grande Bom Jardim e demais Periferias de Fortaleza é parte do plano de atividades de projeto aprovado na Chamada Pública para a Seleção das Iniciativas Comunitárias 2021, gerida pelo Núcleo de Articulação Técnica Especializada (NArTE), do Centro Cultural Grande Bom Jardim (CCBJ), Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT CE), gerido em parceria do Instituto Dragão do Mar (IDM), com recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECOP).

A CAMPANHA “EVITE A TERCEIRA ONDA – Afirme a vida e a ciência. Não à fake news!”

O Comitê Popular de Enfrentamento à Covid-19 no Grande Bom Jardim e demais Periferias de Fortaleza, com o apoio da Frente Cearense em Defesa do SUS e Contra a Privatização da Saúde, do Coletivo Rebento, do Comitê Popular de Combate à Covid-19 de Palhano-CE e do Comitê Vidas Importam de Ibaretama-CE lança neste mês de novembro, a campanha “EVITE A TERCEIRA ONDA – Afirme a vida e a ciência. Não à fake news!”, atividade preventiva de educação em saúde coletiva.

A médica pneumologista, membro da Academia Cearense de Medicina e escritora, Dra. Márcia Alcântara afirma que o Coletivo Rebento mantém sintonia com o Comitê de Enfrentamento da COVID-19 do Grande Bom Jardim (GBJ), na Campanha EVITE A TERCEIRA ONDA – Afirme a vida e a ciência. Não à fake news! “Enquanto Coletivo, recomendamos o autocuidado para com o controle dessa doença: Vacina, as duas doses, e uma terceira quando necessário; uso correto de máscara ao sair de casa, mantendo o distanciamento social de 1,5m, quando forem se aglomerar; fazer uso farto de álcool gel 70%, para higiene permanente das mãos e arejamento dos espaços em que convivem. Assim, evitaremos o risco de se ter uma possível terceira onda da Covid-19”, explica Dra. Márcia.

Em vídeo gravado nesta sexta-feira, 5, o secretário de saúde do Ceará, Marcos Gadelha, alertou a população para uma possível terceira onda de Covid-19 no Estado. Para diminuir essa possibilidade, ele convocou todos que ainda não concluíram seu esquema vacinal a se dirigir aos postos de vacinação da Capital. “O Estado tem trabalhado fortemente para que isso (a terceira onda) não ocorra”, afirmou o titular da SESA.

O CENÁRIO BRASILEIRO DO CONTEXTO DA COVID-19

No Brasil, mesmo tendo 57% da população absoluta completamente imunizada (121.138.686 habitantes), segundos dados do Ministério da Saúde, em 04 de novembro, o Estado do Ceará tendo 55% (5.111.903 habitantes), em 4 de novembro, segundo dados da Secretaria da Saúde,  e a capital Fortaleza, 64% da população absoluta completamente imunizada (1.727.182 habitantes), em 05 de novembro, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, o país, a exemplo de outros com vacinação avançada, corre riscos de uma nova onda de contaminação. No geral, o país enfrentou e enfrenta a pandemia no senso comum, negando a ciência e se fundamentando no negacionismo, ora ideológico ora contumaz, protelando a aquisição de bioimunizantes e revogando ou se impondo às medidas sanitárias mais rígidas de controle da circulação de pessoas, as chamadas medidas sanitárias não farmacológicas. 

Para o sociólogo e coordenador do Comitê Popular, Adriano Almeida, apesar de um ano e oito meses de experiência pandêmica, o país tem dificuldades de olhar para a ciência e de escutar os cientistas. “A exemplo do Miguel Nicolelis, brasileiro, eleito um dos 20 cientistas mundiais com influência na formação de opinião, saiu do Consórcio Científico Nordeste porque a sua voz não era baliza para os governadores nas tomadas de decisões ao enfrentamento, pois se fundamenta na ciência e observa, empiricamente, as realidades de outros países que estão à frente no enfrentamento, com mais controle local do surto, como Reino Unido e a China. 

Nicolelis salienta que é importante manter o distanciamento social, o autocuidado e uso correto e adequado de máscaras, com três camadas, mesmo até o país atingir percentual superior a 90%, pois o coronavírus é diferente de tudo que a ciência conhecia até então. Inclusive, a China, recentemente, entrou em lockdown com o registro de um surto de transmissão comunitária com, apenas, aproximadamente, 300 casos confirmados, enquanto que o Brasil, ainda com uma média móvel de casos de 11 mil e uma média móvel de mortes na casa ainda dos 300, libera geral”, explicou o sociólogo.

SOBRE O COMITÊ

Comitê Popular de Enfrentamento à Covid-19 no Grande Bom Jardim e demais Periferias de Fortaleza é uma iniciativa de articulações populares de luta por direitos humanos básicos. Ele é um canal de ouvidoria para a comunidade, no qual moradores procuram a organização para dar visibilidade a suas demandas. O Comitê Popular é uma instância Comunitária de Vigilância em Saúde Coletiva.

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