O Judiciário cearense, por meio do 2º Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Fortaleza, lançou nesta sexta-feira (20/10), o Projeto De Mãos Dadas, com a realização de sua primeira ação, o 2º Juizado da Mulher de Fortaleza – Itinerante. O objetivo é aproximar o Poder Judiciário da população e capacitá-la ao enfrentamento de todas as formas de violência doméstica e familiar contra o público feminino.
Coordenado pelas magistradas do 2º Juizado da Mulher de Fortaleza, Juliana Porto Sales (auxiliar), idealizadora do projeto, e Teresa Germana Lopes de Azevedo (titular), foram ministradas palestras e feito atendimento à população do bairro Bom Jardim e regiões próximas. O trabalho conta com diversas parcerias, como o Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ) e a Universidade Federal do Ceará (UFC) que aderiu a um minicurso no qual será ministrado em suas dependências, no próximo mês de novembro.
A juíza Juliana Porto Sales ressaltou que a data marca o início do projeto que vem sendo concebido há algum tempo e que agora encontrou o lugar e a equipe propícios. “Com o lançamento hoje, damos início a um dos eixos dessa iniciativa que é a realização de Juizados Itinerantes, de forma a aproximar o 2º Juizado da Mulher da população dos bairros de Fortaleza. Durante a próxima semana, teremos também outras reuniões para implementar o eixo das ações educativas que contempla um minicurso, grupos reflexivos, grupos de restauração e ainda ações nas rádios. Estou muito feliz, pois entendo que como juíza em um Juizado da Mulher, o meu papel social vai além das paredes de sua sede física. E trabalhar perto do jurisdicionado, seja a vítima mulher, seja o agressor é algo que traz realização pessoal e profissional.”
Durante o evento, a juíza titular da Unidade, Teresa Germana Lopes de Azevedo, ressaltou a importância da iniciativa. “O nosso objetivo com esse trabalho é ampliar o acesso da sociedade à Justiça e difundir informações que são importantes sobre a Lei Maria da Penha.”
Uma das participantes do evento, a estudante Carolina Alves, acredita que será benéfico para todas as mulheres. “O projeto deu espaço para uma discussão mais aberta e próxima, para que as mulheres da comunidade compreendam um pouco mais sobre a Lei Maria da Penha e consigam assim identificar a violência sofrida por muitas mulheres.”
Com o projeto, o 2º Juizado da Mulher deve ir aos bairros com o intuito de promover uma cultura de paz e de combate à violência, por meio de atendimento à população local e ações educativas, como rodas de conversas e minicursos, que sensibilizem a comunidade.
Fonte: https://www.tjce.jus.br/
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