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MOVIMENTO #CONTRATEPESSOASTRANS – SEMANA DA VISIBILIDADE TRANS NO CCBJ

27/01/2022

Um dos maiores problemas enfrentados pelas pessoas trans no Brasil é o fato de adesão de políticas de diversidade no mercado de trabalho. Ter uma fonte de renda, seja ela fixa ou freelancer, é essencial para a comunidade transgênera, tendo em vista que, na maioria dos casos, o apoio familiar não é uma opção válida.

Pensando nisso, na Semana da Visibilidade Trans aqui no CCBJ, resolvemos entrar no movimento #contratepessoastrans, trazendo indicações de uma galera muito massa, que trabalha com cultura, artes e várias outras áreas. Se você é empregador ou empregadora, lembre-se de que não basta apenas contratar pessoas trans, é necessário criar um ambiente no qual essas pessoas se sintam confortáveis e seguras, onde o respeito é garantido.

Confira mais informações sobre cada um dos indicados abaixo:

Ellícia Maria

Travesti, preta, cria de periferia, artista multidisciplinar trabalhando como atriz, performer, DJ, comunicadora e produtora, investiga em seus trabalhos as noções de corpo travesti e colonialismo. Em 2020, participou da equipe de produção e montagem das exposições Zona de remanso e Grande circular no Museu de Arte Contemporânea Centro Dragão do Mar, Fortaleza- CE. Curadora e apresentadora do projeto FERA LIVRE podcast, plataforma de criação e difusão de saberes ancestrais, dissidentes e anticoloniais. Com sua performance VIA-TRAVA compôs a publicação P.O.C (procedimentos para ocupar a cidade) produzido pela editora: Imaginários (FOR). Participou do laboratório reticências de criação (FOR) onde desenvolveu o filme CARTAS, lançado virtualmente pela revista do laboratório em agosto. Apresentou a 16º edição do Festival de Música de Ibiapaba. Atualmente integra a equipe de produção do Centro Cultural Porto Dragão.

Lure Furna

é Técnico em Som,  Realizador e Produtor em Audiovisual, Preto Não Binárie Trans Masculine. Em 2019 assinou a Direção de Produção do curta-metragem “Banzo”, realizado de forma independente, com roteiro e direção de Rafael Luan. Tem formação artística em Som para Audiovisual, pelo Percurso Básico Da Escola Porto Iracema das Artes. Participou da equipe do curta-metragem “Preces Precipitadas De Um Lugar Sagrado Que Não Existe Mais” (2020) dirigido por Rafael Luan e Mike Dutra, que teve sua exibição em diversos festivais como Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul, trabalhando na função de Assistência de Som Direto, pelo ateliê de realização da Escola Vila das Artes. Esse ano (2022) se inicia na 6° turma de Realização em Audiovisual da mesma. Compôs a equipe do projeto de obra audiovisual “Encantadas”, comissionada para o Schwules Museum de Berlim, prestando serviço de captação de som Direto. Também tem experiência com artesanato, ilustração e tatuagem.

Jô Costa

Produtora Cultural Artista Travesti preta, educadora social, Coordenadora do coletivo Gueto Queen, Integrante também do maracatu nação bom jardim, jovens agentes de paz e fórum de Juventudes.

Caio Xavier

22 anos, barbeiro, barman, garçom, artista de rua, poeta. Escrevo versos sobre sua vivência e experiência. Pinto telas e paisagens. É homem trans e escreve versos sobre sua vivência na rua e no dia a dia, expressando para o leitor suas dores e resistências.

Stefany Mendes

Travesti, periférica, Artista Multi-linguagem, Cantora, Compositora, Atriz, Performer, Figurinista, Produtora Cultural, Idealizadora do Coletivo Polo Trans, integrante da União Nacional LGBT (UNA) e o Fórum LGBT-Ce.

Joaquim Ferreira

Professor de brasiliano, arte-educador, escritor, pesquisador de relações de gênero, sexualidade e raça presentes nas literaturas brasilianas, organizador do curso “Re-conhecendo as literaturas negro-brasilianas e produtor do Cine Descoberta. Coordenador Estadual do Instituto Brasileiro de Transmasculinidade (Ibrat) e Trans-ativista pelos direitos da população LGBTQIAP+.

Lua Margô

Travesti, Terrorista da sociedade cis-gênera, desenhista, artista visual, e tatuadora da TigrasTattoo. Possui estúdio e projeto pessoal que transpassa outrS corpS, em sua maioria trans. Desde 2019 se profissionaliza e se aprofunda no mundo das modificações corporais, sejam por tatuagens, piercings, shibaris e performances voltadas ao tema. Transmuta também onde sua arte alcança e para além, rompendo com a já decaída arte higienista, herança colonial de molduras e paredes brancas.

Lui

É artista visual e desenvolve pesquisas sobre transmasculinidades, cybermorfologias imagéticas e germinação de vida dissidente. Trabalha como fotógrafo e videomaker desde 2018, atuando em ensaios, eventos, exposições artísticas, espetáculos, curta-metragem, documentário e experimentações imagéticas. No audiovisual, desenvolve trabalhos como cinegrafista, (des)montador de imagens , diretor de fotografia e produtor. Com as ilustrações experimenta dimensionalidades, texturas e cybertransmorfologias. Atualmente está adaptando e vivenciando o traço em superfícies vivas, onde o risco parte de agulhas e se encontra como tatuador na @girinotatu.

Durante a Semana da Visibilidade Trans, o Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Ceará (SECULT), gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM), irá promover uma série de conteúdos em alusão à data, celebrada no dia 29 de janeiro.

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