O projeto Agentes Criativos do CCBJ tem como objetivo desenvolver ações na comunidade, devendo estar ligado à pauta dos Direitos Humanos, arte e cultura com foco na diversidade e cidadania. Em 2022, foram selecionados 30 Agentes Criativos moradores do Grande Bom Jardim e bairros adjacentes com o intuito de potencializar o vínculo entre jovens e comunidades com o Centro Cultural do Bom Jardim.
Acompanhados pelos educadores sociais do NArTE, de julho a dezembro de 2022, os Agentes Criativos selecionados iniciaram os trabalhos de promoção de direitos humanos através de ações, oficinas de arte-educação e atividades que envolvem música, rodas de conversa e momentos de conscientização, práticas de cuidado com a saúde mental, dança, incentivo à leitura, arte visual, entre outras temáticas.
O projeto é uma iniciativa do Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Ceará (SECULT), gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM), através do seu Núcleo de Articulação Técnica Especializada (NArTE/CCBJ).
Conheça o trabalho de cada um dos Agentes Criativos selecionados na chamada de 2022:
Camila Lopes Barros realizou o projeto “Yogando no Bom Jardim”, voltado para Mães atendidas pelas Instituições Parceiras do CCBJ. O projeto teve como objetivo mediar a prática de Kundalini Yoga para oferecer benefícios físicos e mentais à comunidade do Bom Jardim. As práticas foram realizadas com o público do Movimento Saúde Mental.
Cassius Marcellus Sena do Vale realizou o projeto “Arte Urbana/ Graffiti”, voltado para estudantes do ensino médio. O objetivo do projeto foi oficinas de arte urbana, a fim de promover o acesso a introdução com técnicas de arte urbana, desenho básico, graffiti, lettering, customização, stencil e stickers. As oficinas foram realizadas em cinco escolas públicas do Grande Bom Jardim.
Francisca Paula Paulino de Abreu realizou o projeto “RespirArte”, voltado para crianças pretas de periferia, com idade de 6 a 11 anos. Atuando na linguagem de artes plásticas, o projeto tinha como objetivo desenvolver o lado artístico de cada criança e mostrar a importância da arte na nossa vida e as diferentes possibilidades de se expressar através dela. Foram ministradas oficinas de dobraduras, origamis, desenho e pintura, escultura com biscuit, argila e mosaico. As crianças também aprenderam a fazer brincos, pulseiras, cordão artesanal, entre outros. O projeto foi realizado na Associação Queira o Bem.
Gabriely Silva Machado realizou o projeto “Economia Criativa em espaço digital”, voltado para jovens e adultos que tinham interesse em vendas online. Gabriely ministrou oficinas com o objetivo de gerar renda na região através de orientações sobre o uso de ferramentas digitais no mercado online, visando unir os artesãos, micro empreendedores e prestadores de serviços da região a seus clientes com a criação da página “CRIATIVE COLAB”, impulsionando empreendedorismo no território do Grande Bom Jardim através da articulação de feiras, dicas online, oficinas e outras atividades ligadas à temática.
Iara Souza Freitas De Maria realizou o projeto “Dançando para a Vida”, que teve como público crianças e adolescentes entre 8 e 15 anos, em vulnerabilidade social. Iara ministrou na Pastoral do Menor na Paróquia Santo Antônio de Pádua aulas de ballet contemporâneo com a base de clássica, workshop de maquiagens, penteados, confecção de figurino relacionado á apresentações, cine dança e visitas a familiares das crianças atendidas
Jairlan Angelo Coelho realizou o projeto “Ideias para criação” com jovens que atuam no meio artístico e que trabalham com vendas de produtos. O objetivo do projeto era realizar experimentos e tutoriais sobre iluminação, criação de aparelhos e apetrechos construídos em casa que facilitam a produção de audiovisual/fotografia. Os experimentos foram publicados nas redes sociais em parceria com a Comunidade Católica Shalom.
Kauê de Sousa Conrado realizou o projeto “Casa Transformar”, voltado para homens e mulheres trans, com o objetivo de fortalecer a cultura através da arte drag queen junto a casa transformar (ONG) pelo acolhimento para pessoas LGBTQIAP+ em situação de vulnerabilidade social e exclusão familiar é encaminhar os moradores para o mercado de trabalho, profissionalizar através de cursos e workshop. O projeto promoveu oficinas de dança, desenvolvendo coordenação motora, exercitar o corpo trazendo equilíbrio e movimentação corporal, oficinas que trazem entendimento sobre a história da arte drag queen, trazendo cultura, expressão da arte e sua importância, trabalharam formas de conseguir informação para os fins de geração de renda, estímulo à leitura, bate-papos de conscientização sobre direitos e cidadania, saúde física e mental e sessões de cineclube.
Letícia Alexandre Costa realizou o projeto “Flores do Nordeste” com crianças e adolescentes estudantes do ensino fundamental e médio e mulheres empreendedoras ou que querem empreender. Dentro desses grupos estão contidas pessoas em vulnerabilidade, pessoas com deficiência, a comunidade LGBTQIAP+ e pessoas negras. Letícia quis proporcionar um espaço de aprendizado em arte, cultura e ciência, por meio do desenho botânico, através de aulas de ilustração e produção criativa em diversos suportes, atuando em diversos espaços como escola, instituições e na própria comunidade em que reside, podendo contribuir com a customização de objetos diversos. No projeto, foram apresentadas flores comuns na Caatinga e Letícia ensinou aos participantes como desenhar as flores propostas. Os encontros aconteceram no Centro de Defesa à Vida Herbert de Souza, na Associação dos Moradores do Bom Jardim e na Compasa Santo Amaro.
Letícia Santos de Vasconcelos realizou o projeto “Mover / Agir”, com crianças e adolescentes de 6 a 19 anos, divididos por turmas. O projeto teve como objetivo realizar aulas de dança contemporânea, iniciando um grupo com possibilidade de continuidade das ações, fomentando o acesso à arte e realizando uma apresentação final. As aulas foram ministradas na E.M. Prof. Lireda Facó e na Associação Nossa Casa Mãe África – ANCMA.
Maria Weysianne Sousa Borges realizou o projeto “Cuidar Circular”, voltado para educadores e jovens educandos. O objetivo do projeto foi orientar profissionais da educação para o enfrentamento do adoecimento psíquico de crianças e adolescentes, com atividades de autocuidado fortalecendo uma rede de acolhimento, através de capacitações e rodas de conversa. As oficinas foram realizadas nas escolas de Ensino Médio e Fundamental do Grande Bom Jardim
Acompanhe o CCBJ através do Instagram, Facebook e site do equipamento para saber mais sobre os demais Agentes Criativos selecionados na chamada de 2022. Em breve, lançaremos uma nova chamada para seleção de Agentes Criativos com atuação no ano de 2023.
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