O Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Rede Pública de Equipamentos da Secretaria de Cultura do Ceará (Secult CE) gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), esteve de portas fechadas durante a primeira semana do ano para planejar o ano de 2025. O período de planejamento aconteceu entre os dias 2 e 10 de janeiro.
Após o recesso de fim de ano, o equipamento retornou às atividades no dia 2 de janeiro. No entanto, as portas estiveram fechadas para que os setores reunissem suas equipes, a fim de realizar o planejamento de 2025 e a avaliação de 2024. Antes de partir para a execução, a prática de traçar objetivos, metas e estratégias e de avaliar o ano anterior é padrão no CCBJ.
Antes de abrir as portas, o espaço se programa para o que vai ofertar ao público. Henrique Gonzaga, gestor da Escola de Cultura e Artes do CCBJ, define o momento como um trabalho interno para pensar, avaliar e planejar o ano. “Essa possibilidade de nos reunir e nos planejarmos em janeiro é o único momento possível durante todo o ano”, afirma Geovana Nunes, gestora do Núcleo de Articulação Técnica Especializada (NArTE), setor de cidadania cultural do CCBJ.
“Sem o acolhimento das famílias, crianças e adolescentes, o CCBJ não abre […], mas esse trabalho diário também precisa ser refletido e planejado”, acrescenta Geovana. Ela explica que, para realizar esse trabalho de acolhimento, a equipe que compõe o setor precisa estar alinhada para amadurecer as ideias e estruturar um plano de ação para o ano que está iniciando.
Para o NArTE, a primeira semana de janeiro de 2025 foi reservada para a avaliação do que foi implementado em 2024, como as campanhas mensais, além da elaboração de um plano de ação referente aos grupos contínuos do NArTE, à relação com o território e outras demandas. “Isso é fundamental para o entrosamento da equipe”, destaca a gestora do NArTE.
No sábado, 11 de janeiro, o CCBJ retornou às atividades abertas ao público. O NArTE estava acolhendo as crianças frequentadoras do equipamento com o programa fixo É O Brinca, que promove brincadeiras e oficinas para o público infantil aos sábados. Houve também apresentação do Reisado Nossa Senhora de Fátima, em alusão ao Dia de Reis, e o espetáculo de teatro “Meu nome: Mamãe”, de Aury Porto.
Tiago Nogueira, gestor da Ação Cultural do equipamento, ressalta que a semana de planejamento “é de extrema importância, pois permite analisar os pontos positivos e identificar áreas de melhoria na programação”. Como resultado desse processo, o setor de fruição e difusão artística identificou a necessidade de qualificar a programação cultural, dando ênfase aos festivais temáticos.
A partir da avaliação do ano anterior e da elaboração de uma estratégia para 2025, a Ação Cultural definiu a realização de um festival por trimestre. A fim de qualificar a programação cultural do CCBJ e ampliar o impacto dessa programação, Tiago Nogueira conta do plano de “remodelar algumas ações”, como Bonja Folia, Arraiá do Cupadi CCBJ, Juveperifa, Festa das Crianças, A Coisa Tá Preta, Semana de Direitos Humanos e Mostra das Artes.
Em relação à Escola de Cultura e Artes, Henrique Gonzaga adianta que o público pode esperar oferta de cursos de longa duração, aulas dos cursos técnicos e a retomada da programação cultural por parte de todos os setores do equipamento. O gestor da Escola do CCBJ torce para que 2025 seja um ano em que a comunidade artística de Fortaleza e a comunidade do Grande Bom Jardim ocupem cada vez mais o Centro Cultural Bom Jardim.
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