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CCBJ EM PARCERIA COM E.E.E.P JOAQUIM NOGUEIRA LANÇA A 2° EDIÇÃO DO “NADA SOBRE NÓS SEM NÓS” COM PROGRAMAÇÃO VIRTUAL E PRESENCIAL

17/11/2021

O “NADA SOBRE NÓS SEM NÓS” visa a realização de uma série de ações que propõe auxiliar no despertar e na sensibilização do olhar para as minorias dentro do campo das artes. Acontece nos dias 26 e 29 de Novembro e 01,02 e 03 de dezembro, com 6 (seis) encontros, sendo 2 (dois) deles presenciais (abertura e encerramento) e 4 virtuais pelo canal do YouTube do CCBJ, buscando trazer para mais perto as inquietações sobre Arte e Acessibilidade.

É uma iniciativa do Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Ceará (SECULT), gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM), por meio de sua Escola de Cultura e Artes. O evento é um movimento do CCBJ, por meio da Escola de Cultura e Artes (ECA/CCBJ) em parceria, este ano com a E.E.E.P Joaquim Nogueira.

Em segunda edição do movimento“NADA SOBRE NÓS SEM NÓS” é destacada a temática da Arte e Acessibilidade, de e para, Pessoas com Deficiência (PcD), realizando uma série de encontros com 5 (cinco) artistas com deficiência, advindos das áreas/programas de formação da ECA/CCBJ: Dança (Marcos Abranches), Teatro (Eduardo Show da Vida), Música (Amanda Lyra), Audiovisual (Daniel Gonçalves), Cultura Digital (Aurenir Lopes) e Acessibilidade (Mara Alexandre) com mediação da artista Jéssica Teixeira.

O evento também traz a importância de se discutir a temática do anticapacitismo e a partir das discussões que foram e serão desenvolvidas em cada encontro com os artistas é gerada a “Cartilha Informativa – Acessibilidade  Atitudinal”, trazendo orientações sobre como agir frente às demandas e as questões da Acessibilidade, de forma a contribuir na luta contra o capacitismo.  

LANÇAMENTO DA CARTILHA INFORMATIVA: ACESSIBILIDADE ATITUDINAL

Dentro da programação da segunda edição do “NADA SOBRE NÓS SEM NÓS”, no encerramento da programação será lançada a Cartilha, que foi realizada a partir dos encontros formativos da 1° e da 2° edição e será destaque da conclusão da semana de programação, a ser realizada no Teatro Marcus Miranda CCBJ, a partir do dia 03/12 (sexta-feira), a partir das 16h, que traz a temática Acessibilidade e Teatro com Eduardo Show da Vida, conhecido nacionalmente por sua performance com cadeira de rodas, apresenta seu espetáculo “Eduardo Show da Vida”, um trabalho de muita força, acrobacias e destrezas. 

O documento fica disponível no site do CCBJ (www.ccbj.org.br) e nas redes sociais. 

A finalização da Cartilha também passou por um processo criativo em que as ilustrações e diagramação do documento surge dos processos criativos do curso “CRIAÇÃO, APRECIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO EM DESENHO”, destinado aos alunos e alunas do CCBJ e ( outro público direcionado). As aulas aconteceram no início de novembro, em formato híbrido: presencial e virtual. O professor convidado foi o arte educador e professor do curso básico de desenho do Museu da UFC (MAUC), Vinícius Santos Ribeirinho e traz o uso da técnica de puros contornos com materiais convencionais (giz pastel, grafite e carvão) e materiais não convencionais (esmalte de unha, linha de costura e delineador). 

O assessor em acessibilidade do CCBJ, João Paulo destaca que a intenção da Cartilha é almejar que todos os leitores (as) possam divulgar novas práticas e discursos sobre a deficiência, desfazendo esse grande abismo que atormenta e destitui a diversidade e possibilidades dos diferentes modos de existir no mundo. “Aqui, tentamos otimizar em perguntas, respostas, dicas, modos de agir, acionando o anticapacitismo, seja em nossas falas, escutas, ações e aproximações”, completa.  

“NÃO BASTA SER  CAPACITISTA. PRECISAMOS SER ANTICAPITISTAS”

O CCBJ parte do entendimento que o capacitismo é um dos sistemas de exclusão e opressão ainda presentes em nossa sociedade. São corpos de pessoas que são colocados no mundo através de uma perspectiva que as tira da função de sujeitos. Esses corpos são olhados como incapazes, como impotentes. “Eles não podem”; “eles não conseguem”; “eles não são capazes”.  “Somos educados para ter medo do diferente. Vivemos numa estrutura que não acolhe a diferença, mas a exclui”. Não basta ser capacitista, precisamos ser anticapacitista”, inclui João Paulo. 

A edição de 2021 do projeto “NADA SOBRE NÓS SEM NÓS”, o Programa de Acessibilidade da Escola de Cultura e Artes do Centro Cultural Bom  Jardim, objetiva ampliar mais a discussão acerca desses temas tão caros para a Luta PCD  e acontece nos dias 26 e 29 de Novembro e 01,02 e 03 de dezembro. O evento é coordenado pelo coordenador do programa de acessibilidade da Escola de Cultura e Artes, Italo Oliveira e pelo assessor em Acessibilidade do CCBJ, João Paulo, conta com a participação de artistas PDC e ativistas da luta anticapacitista, com mediação da atriz, produtora e diretora, Jéssica Teixeira. 

PROGRAMAÇÃO DA SEMANANADA SOBRE NÓS SEM NÓSE MINIBIO DOS (AS) CONVIDADOS (AS):

Artista Mediadora: Jéssica Teixeira

Jéssica Teixeira é atriz, produtora, diretora e roteirista. Graduada em Teatro – Licenciatura pela Universidade Federal do Ceará e Mestre em Artes pelo Programa de Pós Graduação em Artes também pela UFC. Trabalha com as artes da cena desde criança. No audiovisual, recentemente, Jéssica realizou o documentário “Pudesse ser apenas um enigma”, onde assinou o roteiro e direção com Pedro Henrique, e também atuou, roteirizou e produziu o curta metragem Curva Sinuosa, que teve a direção assinada por Andréia Pires. 

DIA 26/11 – SEXTA-FEIRA

NADA SOBRE NÓS SEM NÓS – A DANÇA COMO FORMA DE ANTI CAPACITISMO

RELEASE: Abrindo o evento Nada Sobre Nós Sem Nós, Mara Alexandre traz uma apresentação artística e um bate-papo sobre suas vivências enquanto artista com deficiência e sobre o poder transformador da dança no enfrentamento do capacitismo. A abertura do evento será presencial, no Auditório da Seara da Ciência da Universidade Federal do Ceará, com início às 8h.

A crença do capacitismo é alimentada toda vez que limita-se a crer que a deficiência é um empecilho determinante para a independência, realização de tarefas cotidianas, inserção no mercado de trabalho, entre outros. 

Mara Alexandre: é surda, Cearense de Fortaleza, artista da dança, bailarina, pesquisadora, professora, coreógrafa. Idealizadora do workshop damas juninas Método Mara Alexandre, criadora de movimentos e inspiração no São João do Brasil. Já teve a oportunidade de apresentar suas performances e ministrar Workshops para vários Estados do Brasil. Começou se aventurar no universo da Dança desde os 4 anos de idade se tornando sua profissão a partir dos 18 anos. Formada pelo curso técnico em Dança no Ceará e Graduada em Dança  Bacharelado na Universidade Federal do Ceará.

📌Serviço: 

NADA SOBRE NÓS SEM NÓS – A DANÇA COMO FORMA DE ANTICAPACITISMO

Quando: 26/11 às 8h 

Onde: Auditório da Seara da Ciência – UFC (Campus do Pici) (presencial)

DIA 29/11 – SEGUNDA-FEIRA

ACESSIBILIDADE E AUDIOVISUAL – PRECISAMOS CONTAR NOSSAS PRÓPRIAS HISTÓRIAS.

RELEASE:  O protagonismo def tem sido o diferencial para a construção de novos e melhores olhares sobre nós mesmos. Nas diferentes linguagens artísticas, novas narrativas e temas sobre o corpo PCD tem provocado discussões relevantes e transformadoras. O audiovisual sem dúvida tem papel importante sobre esses novos olhares desses novos moveres.

Daniel Gonçalves: formado em jornalismo pela PUC-Rio e pós-graduado em Cinema Documentário pela Fundação Getúlio Vargas, Daniel Gonçalves tem uma deficiência de origem desconhecida que afeta sua coordenação motora. Trabalhou na TV Globo e hoje é sócio da produtora SeuFilme. Seu primeiro longa-metragem, foi exibido em mais de 20 festivais, como IDFA, Festival do Rio, Mostra de São Paulo, Festival de Sydney, Festival de Cartagena e Mostra de Tiradentes.

📌Serviço: 

ACESSIBILIDADE E AUDIOVISUAL – PRECISAMOS CONTAR NOSSAS PRÓPRIAS HISTÓRIAS.

Quando: 29/11 às 18h 

Onde: Canal do CCBJ no YouTube. Acesse: http://bit.ly/YoutubeCCBJ (online)

DIA 30/11 – TERÇA-FEIRA

ACESSIBILIDADE E CULTURA DIGITAL – PESSOAS + CONHECIMENTO + VIVÊNCIA: A CHAVE PARA UM AMBIENTE DIGITAL SEM BARREIRAS!

RELEASE: Continuando com a programação do evento Nada Sobre Nós Sem Nós, terça-feira é dia de Acessibilidade e Cultura Digital. O CCBJ convidou Aureni Lopes para falar sobre sua trajetória e vivências na linguagem da Cultura Digital. Aureni traz para a discussão o questionamento “Acessibilidade por que e para que?”, abordando a temática das mídias sociais e da utilização dos aparelhos eletrônicos por pessoas cegas. 

Aureni Lopes: Casada, Graduada em Gestão de Recursos Humanos, nasceu cega em uma pequena cidade do Ceará, trabalha com o Sistema Braille. Ministra palestras sobre o tema acessibilidade, Braille, leitores de telas entre outros. Nas escolas, diverte-se com as crianças ao explicar como é “ser cega” pois entende que são as crianças de hoje que auxiliarão as pessoas com deficiência a enfrentar barreiras de diversos segmentos.

📌Serviço: 

ACESSIBILIDADE E CULTURA DIGITAL – PESSOAS + CONHECIMENTO + VIVÊNCIA: A CHAVE PARA UM AMBIENTE DIGITAL SEM BARREIRAS!

Quando: 30/11 às 18h 

Onde: Canal do CCBJ no YouTube. Acesse: http://bit.ly/YoutubeCCBJ (online)

DIA 01/12 – QUARTA-FEIRA

ACESSIBILIDADE E DANÇA – NEM DEFICIENTE, NEM EFICIENTE: APENAS DIFERENTE

RELEASE: Seguindo com a programação do evento Nada Sobre Nós Sem Nós, o CCBJ convida Marcos Abranches para falar sobre Acessibilidade e Dança no canal do CCBJ no YouTube. Marcos apresenta aspectos da sua vida, da sua trajetória artística, dos últimos trabalhos de criação e de como pensa as políticas públicas que trazem nas suas pautas a acessibilidade como direito a uma cidadania digna.

Marcos Abranches: inicia sua trajetória como artista independente em 2007 trabalhando como coletivo artístico que agrega artistas de diversas linguagens. Traz no seu cerne as experiências de ter atuado na Cia. FAR 15. O coletivo de artistas criado por Marcos, inicialmente, se chamava VIDANÇA CIA, mas desde 2017, o grupo passou a ser chamado de MARCOS ABRANCHES & CIA. em 2017. Ganhou como melhor filme de longa metragem do Festival Internacional de Cinema de Santos – 6ª Edição.

📌Serviço: 

ACESSIBILIDADE E DANÇA – NEM DEFICIENTE, NEM EFICIENTE: APENAS DIFERENTE

Quando: 01/12 às 18h 

Onde: Canal do CCBJ no YouTube. Acesse: http://bit.ly/YoutubeCCBJ (online)

DIA 02/12 – QUINTA-FEIRA

ACESSIBILIDADE E MÚSICA – REPRESENTATIVIDADE E ACESSIBILIDADE COMO FERRAMENTAS DA LUTA ANTICAPACITISTA NO CENÁRIO ARTÍSTICO

RELEASE: Continuando com a programação do evento Nada Sobre Nós Sem Nós, o CCBJ convida Amanda Lyra para falar sobre representatividade e acessibilidade como ferramentas da luta anticapacitista no cenário artístico. A interseccionalidade que permeia a figura da mulher artista com deficiência em um palco e como a música, como forma de luta e de expressão, pode ser ampliada através dos recursos de acessibilidade, tanto digital quanto física, assim como as produções audiovisuais que fazemos para a internet.

Amanda Lyra: é cantora, compositora, produtora, palestrante, colunista e analista de Acessibilidade e SEO na i-Cherry Agency. Co-fundadora do Projeto Solyra. É tida como representatividade de artista e mulher com deficiência  que luta contra o capacitismo, o machismo e a exclusão social através da palavra escrita, falada e cantada. “Eu trabalho mobilizando estruturas para que pessoas com deficiências possam se inserir e ocupar todos os espaços. Físicos e digitais, corporativos e culturais.”

📌Serviço: 

ACESSIBILIDADE E MÚSICA – REPRESENTATIVIDADE E ACESSIBILIDADE COMO FERRAMENTAS DA LUTA ANTICAPACITISTA NO CENÁRIO ARTÍSTICO

Quando: 02/12 às 18h 

Onde: Canal do CCBJ no YouTube. Acesse: http://bit.ly/YoutubeCCBJ (online)

DIA 03/12 – QUINTA-FEIRA

ACESSIBILIDADE E TEATRO – EDUARDO SHOW DA VIDA

RELEASE: Encerrando presencialmente a programação do evento Nada Sobre Nós Sem Nós com o tema Acessibilidade e Teatro, o CCBJ convidou o artista de rua Eduardo, conhecido nacionalmente por sua performance com cadeira de rodas, apresenta seu espetáculo “Eduardo Show da Vida”, um trabalho de muita força, acrobacias e destrezas. Eduardo também traz para conversar aspectos da sua vida e da sua trajetória artística, discutindo Acessibilidade e Representatividade. 

Eduardo Show da Vida: é artista de rua, circense, cadeirante acrobata. Com 52 anos de idade, tem a sua cadeira de rodas como um palco móvel circulando de forma independente por praças, feiras e festas de grande porte, misturando em seu trabalho o típico humor cearense com um show de habilidades, força e variedades. Reconhecido atualmente em outros circuitos, também tem seu trabalho circulando em festivais de teatro e circo no circuito nacional. Eduardo é exemplo de artista e profissional e carrega o nome do Ceará a 30 anos promovendo encontros através da arte circense com o seu talento e história de vida.

📌Serviço: 

ACESSIBILIDADE E TEATRO – EDUARDO SHOW DA VIDA

Quando: 03/12 às 16h 

Onde: Teatro Marcus Miranda do Centro Cultural Bom Jardim.

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