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Setembro Amarelo: Centro Cultural Bom Jardim realiza campanha em prol da vida

11/09/2023

A fim de refletir sobre a importância da vida, o Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Rede de Equipamentos da Secretaria de Cultura do Ceará (SECULT), gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM), realiza de 12 a 26 de setembro, a campanha Setembro Amarelo, com o lema “Se precisar, peça ajuda!”.

A campanha, existente desde 2015, ocorre em alusão ao dia 10 deste mês, considerado, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. O CCBJ, entretanto, atua no eixo da atenção psicossocial durante todo o ano, por meio do seu Núcleo de Articulação Técnica Especializada (NArTE).

Conforme Krisley Delfino, psicóloga do NArTE, o setor atua no enfrentamento das violações dos direitos humanos no território do Grande Bom Jardim. Através de parceria com o projeto de extensão Escutas Sensíveis, da Universidade Federal do Ceará (UFC), o Núcleo de Articulação Técnica Especializada oferece atendimento psicossocial às pessoas que estudam na Escola de Cultura e Artes do CCBJ e em instituições parceiras, bem como abrange uma demanda espontânea.

Embora não ofereça atendimento clínico psicológico, o NArTE realiza escutas solidárias àqueles que solicitam o atendimento e, em casos de violação de direitos humanos, o solicitante é encaminhado para a Rede de Garantia de Direitos.

“Para além destas escutas a Psicologia Comunitária e o Escutas Sensíveis atuam também nas escolas que compõem o Fórum de Escolas do Grande Bom Jardim ofertando tanto acolhimentos, como círculos de diálogo voltados ao campo da saúde mental, atualmente estamos realizando círculos de diálogo com o público infantil, adolescente e jovem no CCBJ”, complementa Krisley Delfino.

A atual monitora da Web Rádio do Centro Cultural Bom Jardim e frequentadora do equipamento, Isabela Souza, foi uma das pessoas beneficiadas pelo serviço do NArTE voltado à saúde mental. À época, ela era aluna de Cultura Digital, um dos programas da Escola de Cultura e Artes (ECA) do equipamento, quando recorreu ao CCBJ para receber algum tipo de suporte à sua saúde mental.

Assim como Isabela, Edu Bruno passou pela experiência de receber atendimento através do NArTE quando estava passando por um momento delicado da vida. Ele também era aluno da ECA no período e, embora não soubesse que poderia encontrar esse tipo de serviço no CCBJ, procurou a coordenadora do Programa de Audiovisual, Rúbia Mércia, para pedir suporte.

Diagnosticado com depressão crônica, Edu Bruno percebe quando precisa se voltar à sua saúde mental com mais atenção. Quando buscou ajuda pelo CCBJ, ele relata que estava se sentindo emocionalmente sobrecarregado e, com as sessões, descobriu um TDAH (Transtorno de Desvio de Atenção com Hiperatividade) que não havia sido diagnosticado.

Já no caso de Isabela, a psicóloga que lhe acompanhava havia entrado de férias. Então, a jovem encontrou assistência psicológica nas oito sessões realizadas, por meio do NArTE, com uma estagiária de Psicologia da UFC, devido às consequências de questões psicológicas implicadas no seu estudo. Ela conta um pouco sobre o resultado que sentiu após o processo:

A psicóloga comunitária Krisley Delfino observa que “com a realização das escutas individuais e dos grupos, pode-se perceber o impacto em que estes indivíduos passam a compreender melhor sua realidade e libertam-se dos condicionantes em que a estrutura social nos impõe”.

“Assim como o empoderamento destas pessoas, em que se tornam agentes de transformação, na realização dos grupos, nota-se um aumento de autonomia e protagonismo que cada um vem desenvolvendo”, finaliza a psicóloga, reforçando os depoimentos dos frequentadores do equipamento e a importância do serviço para a comunidade.

Programação da campanha Setembro Amarelo no CCBJ:

Dia 12/09

HoraNome da atividadeDescrição da atividadeQuem VagasIdadeLocal
13:30Evento de aberturaRodas de conversação sobre a Rede de Atenção Psicossocial e oficinas.Bia DoteCaps Infantil
Caps Geral
Caps AD
Movimento de Saúde Mental
AbertoLivreBiblioteca Cristina Poeta
17:00Construindo Futuros; Maquinando ExistênciasMomento de conversação e produção de narrativas.Psicóloga comunitária Krisley Delfino  e Projeto Escutas Sensíveis;1513 a 17 anosSala de Multiuso

Dia 14/09

HoraNome da atividadeDescrição da atividadeQuem VagasIdadeLocal
14:00Cine Debate – Filme: Elementos.Diálogo sobre respeito às diferenças e como lidar com as emoções.Psicóloga comunitária Krisley Delfino1507 a 12 anosCine clube

Dia 14/ 09

HoraNome da atividadeDescrição da atividadeQuem VagasIdadeLocal
18:00Cine Debate – Filme: Elementos.Diálogo sobre respeito às diferenças e como lidar com as emoções.Psicóloga comunitária Krisley Delfino1513 a 17 anosBiblioteca

Dia 15/ 09

HoraNome da atividadeDescrição da atividadeQuem VagasIdadeLocal
10:30Vamos construir?Construção de um mural com bilhetes coletivo, com intuito de ofertar mensagens de acolhimento.Psicóloga comunitária1007 a 11 anosSala Multiuso

Dia 19/ 09

HoraO quêDescrição da atividade Quem VagasIdadelocal
10:00Vidinha de Modelar Conversação e produção artística com massinha de modelar Psicóloga comunitária Krisley Delfino  e Projeto Escutas Sensíveis;107 a 11 anosCine Clube


Dia 20/ 09

HoraO quêDescrição da atividadeQuem VagasIdadelocal
18:00Redes sociais e nossa saúde mental.Diálogo sobre a influência das redes sociais no adoecimento psíquico nos dias atuais.Psicóloga comunitária Krisley Delfino  1512 a 17  anosBiblioteca

Dia 26/ 09

HoraO quêDescrição da atividade Quem VagasIdadelocal
08:00 às 09:30Construindo Futuros; Maquinando Existências
Momento de conversação e produção de narrativas.Psicóloga comunitária Krisley Delfino  e Projeto Escutas Sensíveis;13 a 17 anosEEFM Paulo Elpídio
HoraO quêDescrição da atividade Quem VagasIdadelocal
10:00 às 11:00Construindo Futuros; Maquinando Existências
Momento de conversação e produção de narrativas.Psicóloga comunitária Krisley Delfino  e Projeto Escutas Sensíveis;13 a 17 anosEEFM Paulo Elpídio
HoraO quêDescrição da atividadeQuem VagasIdadelocal
16:00O cuidado compartilhado para nossa saúde mentalMomento de diálogo, troca de saberes e fortalecimento de vínculos na comunidade, potencializando o autocuidado e autonomia dos participantes.Psicossocial2030 +Comunidade São Francisco
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