Ana Maria Bezerra Barbosa tem 47 anos e mora na Granja Lisboa há 15 anos. Descobriu o câncer de mama em setembro de 2017. Agiu rápido no tratamento, fazendo a cirurgia no mês seguinte e continuou com o tratamento de radio e quimioterapia por cerca de 7 meses e hoje está curada. Ela afirma que tirou todas as suas forças da espiritualidade e fé, para acreditar na cura e continuar o tratamento, feito no Centro Regional Integrado de Oncologia (CRIO).
Como identificou o câncer
“Começou com um incômodo anormal, e eu achando que era só questões da menstruação, mensal, né, e deixei e fui seguindo. Aí começou a inchar, e depois começou um sangramento. Aí eu disse: “nossa, é uma coisa muito séria que tá acontecendo”. Então eu fui procurar médicos.”, conta Dona Ana Maria, ao lembrar de como foram os primeiros sintomas da doença e quando resolveu procurar tratamento. Quando foi ao médico e recebeu o diagnóstico, ela diz, com a voz embargada pelo choro, que a sensação que teve não se assemelhava a nada. Era um misto de medo e confusão.
Do diagnóstico e a luta do processo em busca da cura
O médico lhe recomendou fazer rapidamente a cirurgia, encaminhando-a para os exames pré-cirúrgicos. Depois da cirurgia, foi dado início ao tratamento restante, com quimio e radioterapia. Hoje, Dona Ana Maria está curada, bem disposta e com coragem para enfrentar os desafios da vida. “Eu venci. E quando é pra eu relatar, falar do assunto, como eu já falei pra outras pessoas eu me alegro. Aquele sentimento que eu tinha de estar perdida, hoje ele é uma alegria pela vitória alcançada. Hoje eu sou feliz em tudo, por ter vencido.”, conta.
Mensagem de apoio às mulheres
A mensagem de Dona Ana Maria para quem luta contra o câncer de mama é a seguinte: “Não é diagnóstico de morte. É uma doença que precisa de um tratamento, que precisa de luta, de ir para o combate na busca de médico, de tratamento, de se esforçar e não desistir. Existe uma real possibilidade de cura, é só persistir, ir até onde for preciso ir.”
“Se toca!”
É uma campanha de comunicação do Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Ceará (SECULT), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM). Tem por objetivo propagar as narrativas das mulheres do território do Grande Bom Jardim, com diagnóstico de câncer de mama e alertar tantas outras mulheres, quanto aos cuidados em preventivos, por meio de suas histórias de vida.
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