Labs 2020/2021
Professores mediadores
Audiovisual
Carla Akotirene
Carla Akotirene é assistente social concursada, mestra e doutoranda em estudos feministas pela Universidade Federal da Bahia. Autora do livro “O que é interseccionalidade?”, pela Coleção Feminismos Plurais, e “Ó Paí Prezada! Racismo e sexismo tomando bonde nas penitenciárias femininas de Salvador”, ambos publicados pela Editora Jandaíra. É colunista da Revista Vogue e idealizadora da Opará Saberes, primeiro curso de extensão voltado à capacitação de candidaturas negras ao mestrado e doutorado em universidades públicas.
Projeto responsável: Liberta
Audiovisual
Janaína Oliveira
Pesquisadora e curadora, Janaína Oliveira é doutora em História, professora no IFRJ, e Fulbright Scholar no Centro de Estudos Africanos na Universidade de Howard, em Washington D.C. nos EUA. Atualmente é curadora do Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul (RJ), do FINCAR (Festival Internacional de Realizadoras / PE) e da Baobácine Mostra de Filmes Africano de Recife (PE). Em 2019 realizou a mostra “Soul in the eye: Zózimo Bulbul’s legacy and the Contemporary Black Brazilian Cinema” no IFFR – International Film Festival Rotterdam. Foi também consultora de filmes da África e da diáspora negra para o Festival Internacional de Locarno (2019-2020). Faz parte da APAN (Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro). É idealizadora e coordenadora do FICINE, Fórum Itinerante de Cinema Negro (www.ficine.org) e é a programadora do Flaherty Film Seminar (Nova York) para 2020/21.
Projeto responsável: Questões acerca da construção e do consumo de imagens de corpos negros no cinema brasileiro
Dança
Rubéns Lopes
Artista, professor e pesquisador na área da dança formado pelo Curso de Habilitação Profissional em Técnico em Dança (Senac/IACC/SECULT) e pela Licenciatura em dança da UFC. Atualmente é diretor da Cia Anagrama e coordenador do Projeto de extensão em danças africanas ancestrais, no IFCE Campus Fortaleza. Rubéns também é professor do Curso Técnico em Dança do Ceará (Porto Iracema das Artes), do Curso Técnico em Dança do CCBJ e da Escola Livre Balé Baião (Itapipoca/CE). Na área social, constrói o Movimento Negro Kalunga, o Fórum de dança do Ceará e o Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas – NEABI Fortaleza.
Projeto responsável: E aí, população?!
Dança
Dayana Ferreira
Dayana Ferreira é artista da Dança e das encruzas, capoeirista, candomblecista, artesã, bailarina, criadora, pesquisadora, coreógrafa, diretora e professora com formação básica em Dança na EDISCA – Escola de Desenvolvimento e Integração Social para Crianças e Adolescentes (1999 à 2005), técnica em Dança pelo Curso Técnico em Dança do Ceará através do Instituto de Arte e Cultura do Ceará (IACC/Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura), Secretaria de Cultura do Estado/SECULT e Serviço Nacional de aprendizagem/SENAC. É bacharel em Dança pelo ICA – Instituto de Cultura e Arte da UFC, onde também é licencianda.
Projeto responsável: Quantos silêncios compõem um corpo de guerra?
Fotografia
Ana Lira
Ana é artista visual, fotógrafa, curadora, apresentadora de rádio, escritora e editora baseada em Recife (PE – Brasil). É especialista em teoria e crítica de cultura. Observa a (in)visibilidade como forma de poder e dedica atenção a dinâmicas envolvendo sensibilidades cotidianas. Sua prática é baseada em processos coletivos e parcerias, tendo trabalhado com eles por mais de duas décadas. Nestas iniciativas dedica-se a fortalecer práticas colaborativas de criação que observam as entrelinhas das relações de poder que afetam nosso processo de comunicação, as articulações do cotidiano e a forma como produzimos conhecimento no mundo.
Projeto responsável: Imargem
Música
Patrícia Bittencourt
Realiza trabalhos com ênfase na educação popular, território, feminismo e negritude, atuando principalmente com os temas: população negra, mulher, autonomia econômica e economia criativa. Atuou integrando equipes de articulação na Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (COPPIR) e em projetos, como: Rede Kilofé Economia de Negros e Negras- Africanidade na Brasilidade; Instituto Mangará; “De Zumbi dos Palmares a Chico da Matilde: Da História Real à Educação Legal” e Movimento Encrespa Geral de Valorização e Identidade do Cabelo Crespo e Cacheado. Foi articuladora no Fórum da Economia do Negro.
Projeto responsável: Mulher, conta a tua história
Música
Luciene Marcelino
Lu Ain-Zaila é Luciene. É pedagoga (UERJ), pesquisadora e escritora afrofuturista auto publicada. Lançou a Duologia Brasil 2408, composta por (In)Verdades e (R)Evolução (2016-2017), Sankofia (2018) e Ìségún (2019, Monomito Editorial). Escreve afrofuturos entre periferias metaforizadas ou não, misturando ancestralidades, cultura e história negra com a contemporaneidade das existências negras, além de artigos, ensaios e pesquisas. Também ministra cursos, palestras e dialoga com as temáticas que antecedem, constituem e estão relacionadas ao afrofuturismo.
Projeto responsável: Arte Afro-Presente
Teatro
Iara Fraga
Assistente Social (UECE, 2012), docente e pesquisadora doutoranda em Serviço Social (UFPE, 2017). Especialista em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça (UNB, 2016) e em Direitos Sociais do Campo/Residência Agrária (UFG, 2015). Mestre em Desenvolvimento Territorial da América Latina e Caribe (UNESP/Escola Nacional Florestan Fernandes/Via Campesina, 2017). Tem pesquisas vinculadas aos temas da questão agrária e ambiental, conflitos socioterritoriais, questão étnico racial e gênero. Atuou profissionalmente junto à política de assistência social e de defesa de direitos humanos em Fortaleza, com trabalho junto à população infanto-juvenil e adulta. Compõe a Coordenação Colegiada do Instituto Negra do Ceará (INEGRA). o Conselho Consultivo do Instituto Terramar e é colaboradora do Movimento Pela Soberania Popular na Mineração (MAM).
Projeto responsável: Teatro e o fortalecimento da identidade de crianças negras
Teatro
Tatiane Sousa
Graduanda em Teatro e Letras pela Universidade Federal do Ceará – UFC. Atua no Grupo Anima realizando pesquisa, espetáculos e oficinas em Teatro de Animação. Trabalho com influências nas narrativas do romanceiro popular e nos brinquedos e brincadeiras da cultura popular do Ceará.
Projeto responsável: Abayomi: Poéticas possíveis de uma realidade presente
Circo
Eric Vinicius Garcia Almeida Pires
Circense/acrobata e ator, natural da cidade de Uberlândia-MG, formando da VI Turma Curso Técnico em Dança da Escola Porto Iracema das Artes/2018-2019 – Instituto Dragão do Mar- Fortaleza –CE. Iniciou suas atividades em acrobacia de solo e ginástica artística no centro de esportes da UFU e em teatro com o diretor mineiro Umberto Tavares em 1997. Em 2012 foi selecionado com o trabalho Desistência Poética do Grupo Fuzuê para a residência, Circus Next-Jeune Talents Du Cirque em Paris, que foi realizado na escola Anie Fratellinie. No mesmo ano participa da residência “Cuerpo Pensante” na Escola internacional de Teatro Físico de Barcelona-MOVEO, realizou estágios de aperfeiçoamento técnico na modalidade de mão a mão e porteur acrobático na Central del Cirk com a Cia. Balusca também em Barcelona. Participa do repertório de números e espetáculos do grupo Fuzuê (Fortaleza-CE) como intérprete e diretor artístico e do espetáculo A Corda! da CIA. La Scabreuse (Paris-França), tendo se apresentado em importantes festivais de circo como o Festival Internacional Polo Circo de Buenos Aires, Festival Internacional Circos no Sesc Pompéia em São Paulo.
Projeto responsável: Acrobacia na palma da mão: Eu, tu e nós
Cultura digital
Alexandre Gomes
Historiador (UFC/2004). Foi vinculado ao Museu do Ceará (Fortaleza/CE) entre 2000 e 2010, atuando como educador, pesquisador, gestor e técnico do Sistema Estadual de Museus do Ceará (SEM-CE). Mestre (UFPE/2012) e Doutor (UFPE/2019) em Antropologia, com pesquisas sobre museus indígenas no Brasil, pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE, com estágio-sandwich no Programa de PosGrado en Antropología Social do Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social-CIESAS/Unidad Pacifico Sur, Oaxaca-México, acompanhando os trabalhos da Unión de Museos Comunitarios de Oaxaca, a UMCO, contribuindo como tallerista (oficineiro) em processos formativos junto aos museus comunitários de pueblos indígenas e mestizos do Estado de Oaxaca, sul do México. Vinculado ao Departamento de Antropologia e Museologia da UFPE entre 2010 e 2020, transitando entre a pesquisa e a docência.
Projeto responsável: Programa de Pesquisas Colaborativas Virtuais do Museu dos Kanindé: 25 anos educando gerações
Memória e patrimônio
Edivânia Marques
Geógrafa, ambientalista, Professora temporária da rede pública estadual, integrante da gestão da Associação Nacional de Geografos /as ( AGB) sessão Fortaleza. Compôs a equipe de Agentes Ambientais da Unidade de Conservação Parques Estadual do Cocó ( 2019 À 2020). Associada do Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza -CDVHS. Estudou na sua pesquisa de monografia: Áreas Verdes às margens da Periferia de Fortaleza:Uma reflexão sobre o bairro Bom Jardim.
Coordenou o Grupo Jovens Agentes de Paz -JAP na Região do Grande Bom Jardim. É artista na área de teatro, participa do Curso extensivo em Teatro pelo Centro Cultural Bom Jardim/UFC.
Projeto responsável: Cartografia social das práticas culturais periféricas das juventudes do Grande Bom Jardim