O Centro Espírita de Umbanda Zé Pilintra das Almas realiza, no próximo sábado, 18, o evento Azágua da Mazé. Com o objetivo de ampliar a atuação cultural do terreiro, a programação propõe saudar a força das mulheridades da religião de matriz africana do Grande Bom Jardim por meio de atrações artísticas e conta com o apoio do Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Rede Pública de Equipamentos da Secretaria de Cultura do Ceará (Secult CE), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM).
Azágua da Mazé terá início às 17h00 e se estende até 22h00, contando com apresentações de grupos e coletivos como Brincantes Sonoros, Toque de Senzala, Associação Zumbi Capoeira (AZC) e Boi Maravilha. O evento ocorrerá na Associação São Miguel Arcanjo, sob os cuidados do Mestre da cultura Pai Neto Tranca Rua.
Com cerimonial de Jô Costa e Palhaço Tetel, a ação também contará com instalação artística composta por exposição fotográfica e vídeo de Sérgio Gurgel e Flávia Almeida, uma das fotógrafas do CCBJ. Um dos primeiros momentos da programação é a roda de conversa “Mulheridades de terreiro”, cujo tema são as questões de gênero para os povos de terreiro, mediada pela cerimonialista Jô Costa. Além disso, haverá uma rifa com quatro prêmios.
O C.E.U Zé Pilintra das Almas é conduzido pelo pai de santo Giuliano Freitas e realiza o evento Azágua da Mazé com a finalidade de reforma e manutenção das atividades que acontecem mensalmente no terreiro. O foco dessas atividades está voltado para a espiritualidade e valorização dos saberes e práticas dos povos tradicionais de terreiro, desenvolvendo também ações de cunho social e cultural no território do Grande Bom Jardim.
Entre as ações realizadas pelo C.E.U Zé Pilintra das Almas estão a distribuição de quentinhas e rações para animais que vivem nas ruas, o atendimento espiritual, a distribuição de brinquedos nas Festas das Crianças e ações culturais como a fogueira de Santo Antônio, o Festejo do Boi Maravilha e Tambor da Mazé, com raízes do Tambor de Crioula.
O público alvo da casa, localizada no bairro Granja Lisboa, são os moradores do seu entorno, em sua maioria pessoas negras, mulheres, LGBT+ e pessoas em vulnerabilidade social. Com as atividades realizadas, o terreiro acredita influenciar diretamente na movimentação da economia local e manter viva a memória e tradição das festividades religiosas.
Programação do evento AZÁGUA DA MAZÉ
16h30 às 17h – Lanche / Acolhida
17h às 18h – Roda de conversa “Mulheridades de terreiro” (Tema: questões de gênero para os povos de terreiro, mediação: Jô Costa)
18h – Abertura com pai Giuliano e pai Neto / Cerimonial com Jô Costa e Palhaço Tetel
18h às 18h20 – Instalação artística com exposição fotográfica e vídeo de Sérgio Gurgel e Flávia Almeida
18h30 às 19h – Toque de Senzala
19h10 às 19h50 – Jongo com Associação Zumbi Capoeira, dirigido por Mestra Carla
20h00 às 20h50 – Coco Brincantes Sonoros
21h às 21h40 – Tambor da Mazé com Boi Maravilha
21h45 – Rifa e finalização
Álbum de Fotos:
Confira todas as fotos através do link a seguir:
Acervo CCBJ
Comitê Internacional da Cruz Vermelha e Centro Cultural Bom Jardim realizam programação no Cineteatro São Luiz sobre as consequências visíveis e invisíveis da violência armada, a partir da exibição de filmes e roda de conversa, na terça-feira (21), a partir das 18h.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) celebra hoje, 8 de maio, o Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. A data coincide com o dia de aniversário de Henry Dunant, fundador do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho há mais de 160 anos. O Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Secretaria da Cultura do Ceará (SECULT), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM) comemora este dia com uma de suas instituições parceiras, relembrando alguns momentos com a ação formativa Uz Crias, um grupo de adolescentes atendidos pelo Núcleo de Articulação Técnica Especializada (NArTE) do CCBJ.
O CCBJ marca a data com imagens dos bastidores da produção de um curta-metragem realizado junto aos jovens com suporte da equipe de comunicação do equipamento e da equipe de comunicação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. A produção Uz Crias na periferia é resultado de uma oficina educomunicativa sobre comunicação, audiovisual, direitos humanos e princípios humanitários. Na sequência, acompanhe as imagens dos bastidores das gravações realizadas no Centro, nas ruas da comunidade São Francisco (ao lado do CCBJ) e na casa de um dos jovens participantes.
A estreia do curta Uz Crias na Periferia, integra a programação do evento “É mais do que se vê”, aberto ao público e com acessibilidade em Libras e, que leva o nome do filme em lançamento, produzido pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha com apoio do Centro Cultural Bom Jardim.
Lançamento do filme É mais do que se vê
O evento de lançamento do documentário “É mais do que se vê: os impactos invisíveis da violência armada” e do curta-metragem “Uz Crias na Periferia” é gratuito e aberto ao público, tendo início às 18h da terça-feira, dia 21 de maio. O objetivo da pré-estreia é sensibilizar o público sobre as consequências humanitárias invisíveis da violência armada, apresentando relatos de protagonistas impactados pela violência.
Além disso, o evento pretende mostrar o trabalho realizado pelo CICV e por autoridades cearenses nas respostas aos impactos humanitários da violência armada, abordando o contexto e os caminhos encontrados nesse enfrentamento, e influenciar a implementação/continuação de políticas públicas que minimizem os efeitos.
Além da exibição dos filmes, haverá uma roda de conversa com o chefe da Delegação Regional do CICV, Alexandre Formisano, a secretária de Direitos Humanos do Ceará, Socorro França, a secretária de Cultura do Ceará, Luisa Cela, o secretário Municipal de Educação, Jefferson de Queiroz Maia, o coordenador do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará, Luiz Fábio Silva Paiva, e Girliany Costa, mãe de Douglas, jovem desaparecido desde 2019.
A parceria entre o CCBJ e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha
A formação, resultante da parceria entre o CCBJ e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, contemplou 15 adolescentes e uniu conhecimentos em audiovisual, princípios humanitários e direitos humanos sob a metodologia da educomunicação. A partir do curso, eles desenvolveram a produção audiovisual que será exibida junto do documentário “É mais do que se vê: os impactos invisíveis da violência armada”, produzido pelo CICV.
A relação entre o CCBJ e o CICV existe desde 2022. Em 2023, as instituições firmaram parceria a fim de fortalecer suas linhas de atuação direcionadas à promoção de direitos humanos e cidadania, com foco em visibilizar as consequências humanitárias da violência armada dentro do âmbito de atuação dos Programas do CICV em Fortaleza e do Acordo com o Governo do Estado do Ceará.
O projeto tem desenvolvido ações junto aos jovens frequentadores do CCBJ em torno do tema da violência armada e suas consequências, área sobre a qual o CICV se debruça entre os seus campos de atuação. A produção do filme “É mais do que se vê”, com cenas filmadas na Praia de Iracema em 2023, junto às crianças e adolescentes atendidas pelo NArTE/CCBJ, está entre as ações realizadas por meio dessa conjunção.
A articulação comunitária do CCBJ, eixo de atuação do NArTE, e a ASCOM do equipamento foram responsáveis por reunir jovens frequentadores do CCBJ, incluindo aqueles do projeto Uz Crias, para o dia de atividades lúdicas e diversão que culminou na gravação de imagens para o documentário produzido pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
Além desses projetos, a parceria rendeu um curso de Comportamentos Mais Seguros aos funcionários do Centro Cultural Bom Jardim. A formação foca na prevenção aos impactos da violência a partir do comportamento atento aos contextos que envolvem o território onde o equipamento se localiza e atua.
[SERVIÇO]
Lançamento “É mais do que se vê”
Cineteatro São Luiz I 21/05 I 18h I Exibição do curta Uz Crias na Periferia e do filme É mais do que se vê e roda de conversa.
[Sinopse]
É mais do que se vê
O que acontece quando uma pessoa desaparece, é forçada a se deslocar de sua comunidade, tem sua saúde mental abalada ou encontra dificuldades para acessar serviços públicos essenciais como unidades de saúde e escolas? O filme revela as consequências da violência armada a partir de seis histórias de vida e reúne especialistas e autoridades que abordam as ações em curso no Ceará para lidar com essa difícil realidade. (Duração: 54 minutos).
Uz Crias na Periferia
O curta-metragem Uz Crias na Periferia conta a história de Maria Clara, uma jovem negra, estudante do Ensino Médio e moradora do Bom Jardim, periferia de Fortaleza, que convive diariamente com o racismo. No enfrentamento diário dessa violência, Maria Clara, seu irmão Pedro e seus amigos provocam uma mudança na comunidade por meio da arte. A classificação indicativa do filme é para 14 anos de idade. O curta-metragem “Uz Crias na Periferia” é fruto do curso de Vivência em Comunicação e Princípios Humanitários, realizado durante os meses de março e abril e conduzido pela equipe do NArTE e da Assessoria de Comunicação (ASCOM) do CCBJ.
O Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Secretaria da Cultura do Governo do Ceará (SECULT), e gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), por meio da sua Escola de Cultura e Artes e seu Programa de Audiovisual, apresenta a Sessão Cine Jardim.
A Sessão Cine Jardim será realizada no dia 06 de maio, às 18h30, com estreia de quatro filmes como ação de conclusão do primeiro básico de longa duração em Audiovisual.
A Sessão Cine Jardim, irá exibir quatro filmes realizados pelas turmas de Criação e Edição de Vídeo, com turmas de criança de 9 a 13 anos, Filmar Ouvir e Escrever com turmas de adolescentes de 14 a 18 anos e a turma de adultos no Curso Filmar, Ouvir e Escrever.
Cada turma passou por um processo de formação de nove meses, onde puderam ter em seu aprendizado com a linguagem cinematográfica através de eixos temáticos, como- Percurso Formativo I- Brincar com a Câmera, Percurso Formativo II Criação em Audiovisual: contar nossas histórias e Percurso Formativos 3- Modos de Ver e Escrever com Cinema, os percursos são divididos em módulo que são teóricos, práticos e técnicos.
Durante o percurso as turmas produzem pequenos experimentos audiovisuais de acordo com os módulos estudados e ao final as turmas finalizam com a prática de realização (roteiro, fotografia, som, produção, acessibilidade, edição, finalização e circulação das obras).
A Sessão Cine Jardim, tem como objetivo apresentar o que está sendo produzido pelas turmas do Audiovisual do Centro Cultural Bom Jardim, a fim de que a comunidade do Grande Bom Jardim e a cidade conheçam as produções e possam cada vez mais ter aproximações com a linguagem.
É importante destacar que todas as produções que serão exibidas na Sessão Cine Jardim são inéditas e resultado do processo de ensino-aprendizagem das 3 turmas do Curso Básico de Longa Duração em Audiovisual da ECA/CCBJ, sob orientação da equipe pedagógica envolvida no processo, como coordenação, assistência, professores e monitores.
A Sessão Cine Jardim acontecerá no Teatro Marcus Miranda, no Centro Cultural Bom Jardim no dia 06 de maio às 18h30.
Serviço: Sessão Cine Jardim
O que: Exibição de quatro filmes do Curso Básico de Longa Duração em Audiovisual da Escola de Cultura e Artes do CCBJ.
Quando: 06 de maio
Hora: às 18h30
Onde: Teatro Marcus Miranda – CCBJ (Rua Três Corações, 400, Bom Jardim)
Sinopse dos Filmes:
Academia de Heróis: Num mundo onde os super-heróis são treinados desde criança, acompanhamos a rotina escolar dos alunos da Escola de Heróis. Porém, durante um treino de poderes, uma aluna acidentalmente dá vida a um robô. O robô começa a trazer pânico para a escola e agora os jovens heróis precisam se unir e cooperar para salvar a todos. (Criação e Edição de Vídeos- turma de crianças)
Laços e Desenlaços: Inspirados pela história de Gil, uma produtora audiovisual decide fazer um documentário sobre pessoas e seus laços familiares. Em reuniões virtuais e encontros presenciais, a equipe entrevista pessoas como Rebecca e Lili, explorando as relações familiares e pessoais. As histórias compartilhadas trazem reflexão e conexão entre a equipe. (Filmar Ouvir e Escrever – turma de adultos)
Aos Olhos de Adriana: Adriana enfrenta uma crise de identidade. Ao mesmo tempo, seu irmão Ygor, com seu jeito bagunceiro e traquina, tenta animá-la, mas acaba causando mais confusão. No meio disso, Mari, amiga de Adriana, tenta ajudar e fortalecer a amiga nesse momento difícil, juntas elas vão refletir sobre ansiedade, pressão familiar, sonhos e o que é crescer. (Filmar Ouvir e Escrever – turma de adolescentes)
Hora da Encrenca: Uma apresentação de trabalho se transforma em caos quando Michael e Ezequiel discutem na sala de aula. Os colegas tentam parar a discussão, mas todos são mandados para a diretoria. Na diretoria eles são encorajados a trabalhar juntos em um projeto sobre “Hora de Aventura” e aprender sobre as diferenças e saber pedir desculpas (Filmar Ouvir e Escrever – turma de adolescentes)
Samba da Vicença, espetáculo teatral recheado de musicalidade, conta a história de vida de Vicença Soledade, 64, uma mulher negra que vive no bairro Bom Jardim, em Fortaleza. O musical estreia no dia 02 de maio no Cineteatro São Luiz, sobe ao palco do local também no dia seguinte e chega ao Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ) nos dias 10 e 11, às 19h. As quatro apresentações são gratuitas e contam com tradução e interpretação em Libras.
A direção geral do espetáculo é assinada por Cris Faustino e a direção musical leva o nome de Flávia Soledade, filha de Vicença. Contar a história da mulher que dá nome à peça é a ponte para retratar a realidade de muitas mulheres negras brasileiras. Nascida no Piauí, Vicença passou pelo Maranhão e chegou em Fortaleza em 1970. Ela estava entre as primeiras famílias a se estabelecer no bairro periférico onde reside até hoje.
A história de vida da protagonista, vivida por Doroteia Ferreira, é afetada pelo racismo, pela pobreza e pelo desemprego, mas também pelo samba. Por falta de condições financeiras, Vicença não podia viver sua paixão pelo samba, que, de acordo com ela, começou ainda na infância. A aproximação de Vicença com o samba só se deu quando Flávia Soledade se tornou musicista.
O ofício da filha possibilitou sua participação em blocos de carnaval como o “Doido É Tu!”, criado no CCBJ, e no grupo Criarte, formado por mulheres do Grande Bom Jardim. A espiritualidade por meio da Umbanda também entra em sua vida um meio de se conectar com sua negritude e está presente na narrativa dos palcos.
As questões que permeiam a história de Vicença Soledade estão inseridas no espetáculo, que discute violências raciais e de gênero ao mesmo tempo em que se utiliza de símbolos de resistência como o samba e as religiões de matriz africana para conferir protagonismo às mulheres negras. O objetivo do musical é homenagear uma mulher negra enquanto celebra a vida de todas elas, especialmente aquelas que estão no Nordeste do Brasil.
“Quero mostrar o poder nas coisas marginalizadas, o poder da mulher negra, da música de batuque, da alegria de um boteco, do orgulho de pertencer a um território e de ver beleza na vida sentada na calçada”, conta Flávia Soledade. Entre cantoras, instrumentistas, bailarinas e atrizes, o elenco de Samba da Vicença é composto por mais de 15 artistas.
“A proposta é apresentar, através da música, uma contação de histórias que diga para quem veio antes que seus esforços não foram em vão”, afirma a diretora musical. As músicas, componente central da narrativa, remetem à ancestralidade e conta com compositores como Kiko Dinucci, Chico Buarque, Janet Almeida e outros.
O repertório é composto por músicas como “Minha missão”, “Yayá Massemba”, “Senhora Liberdade”, “Oração ao tempo”, “Pra que discutir com madame”, entre outras canções que também contam a história de Vicença Soledade e que, conforme Flávia, mostram a força da música de batuque.
O Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Secretaria da Cultura do Governo do Ceará (SECULT), e gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), por meio da sua Escola de Cultura e Artes (ECA/CCBJ), realiza Chamada Pública para os Cursos Básicos do ano letivo 2024/2025.
As inscrições serão para 09 (nove) novos cursos, compondo o Eixo Formativo Básico dos Programas de Audiovisual, Cultura Digital e Teatro, sem incentivo financeiro. Os Cursos Básicos atendem a públicos de diversas idades.
Os cursos são de Criação e de Vídeos do Programa de Audiovisual, serão abertas duas turmas, Game Design para Criação de Jogos de Tabuleiro e Informática Básica cada um com duas turmas dentro do Programa de Cultura Digital, e o Curso de Longa Duração em Teatro que abre três turmas dentro do Programa de Teatro.
Ao todo serão mais de 100 vagas disponibilizadas nas novas turmas. Para saber mais detalhes sobre horários e faixa etária das turmas, acesse o edital disponível em: ccbj.org.br/oportunidades
Inscrições e pré-requisitos
As inscrições acontecerão de forma on-line via formulário ou presencialmente na secretaria da Escola de Cultura e Artes do CCBJ (Rua 3 Corações, 400 – Bom Jardim) de 29 de abril até até às 18h do 10 de maio de 2024.
Acesse o edital para saber mais sobre os Cursos Básicos e fazer sua inscrição.
Os Cursos Básicos atendem a públicos de diversas idades que, em sua maioria, tiveram pouco ou nenhum contato com as linguagens artísticas, de modo a trabalhar as bases de cada linguagem, a formação e ampliação de repertório artístico e noções sobre as várias possibilidades de expressão artística na linguagem. As turmas atendem idades a partir dos 10 anos.
Os documentos necessários para a inscrição de pessoa menor de 18 anos são:
- Número do RG ou Certidão de Nascimento do(a) candidato(a);
- Número do RG do(a) responsável (Mãe, Pai ou Responsável Legal);
- Número do CPF do(a) responsável (Mãe, Pai ou Responsável Legal);
- Número do NIS (caso possua).
Já para pessoas maiores de 18 anos a documentação necessária é:
- Número do RG do(a) candidato(a);
- Número do CPF do(a) candidato(a);
- Número do NIS (caso possua).
Cronograma
Os resultados de cada fase do processo seletivo estarão disponíveis na aba Oportunidades, no site do Centro Cultural Bom Jardim, de acordo com as datas dispostas no cronograma abaixo:
Lançamento | 29 de abril |
Inscrições | 29 de abril até às 18h do 10 de maio |
Resultado preliminar | 13 de maio |
Recebimento de recursos | 14 de maio |
Resultado final Pós Recurso | 15 de maio |
Período de matrículas | 16, 17 de maio de 2024 (08h30 às 11h30 e 13h às 20h30) 18 de maio de 2024 (08h30 às 11h30) 20, 21 de maio de 2024 (08h30 às 11h30 e 13h às 20h30) |
Aulão de Abertura (Local: TeatroCCBJ) | 22 de maio de 2024 ( às 18h30) |
Conheça nossos professores(as):
Karina das Oliveiras é uma folha da árvore nascida em Fortaleza (CE). É Professora do Programa de Audiovisual da Escola de Cultura e Artes do Centro Cultural Bom Jardim. Atua como Historiadora da arte, Realizadora audiovisual, Pesquisadora, Curadora e Poeta. É Bacharela em História da Arte pela UFRGS com ênfase em História, Teoria e Crítica. Estudou Realização em Audiovisual na Escola Pública de Audiovisual Vila das Artes. Dirigiu e roteirizou os curtas-metragens Tradição é Movimento (2023) e Do Grão ao Pixel (2022). Tem assumido a direção criativa de projetos coletivos e independentes no cenário das artes. Vem se especializando na área de Edição e Montagem colaborando com diversas produções nacionais. Segue desenvolvendo pesquisas sobre as pluralidades dos cinemas indígenas como criação de estratégias de descolonização e de autorrepresentação no Brasil. Suas investigações se concentram em perspectivas contra-coloniais e antirracistas acerca da memória, identidade, artes sonoras, fibra óptica, performances dissidentes, narrativas indígenas e afrodiaspóricas. Tem elaborado ao longo dos anos oficinas criativas e acompanhado projetos artísticos e de formação com média e longa duração.
Daniel “Guarah” Feitosa
Game Designer, Compositor de Synthwave nas horas vagas, e Coordenador do Capítulo Fortaleza do IGDA (International Game Developers Association). Já trabalhou para a Dragori Games no projeto de expansão de jogo de tabuleiro: “Tanares Adventures”. Busca cada vez mais a capacitação profissional de seus colegas de profissão e entusiasta da área de Jogos de Mesa na indústria de jogos.
Gabura
Programador, Maker e GameDev hobbysta. Atua como professor de Cultura Digital na Escola de Cultura e Artes do Centro Cultural Bom Jardim (ECA-CCBJ) desde 2018. Também atua com formação em robótica e desenvolvimento de aplicativos no LabINEC desde 2021. Tem experiência na área de inclusão digital, onde ministrou diversos cursos no CCBJ como “Aprenda a usar o celular”(2019), “Informática Básica(2019)” e “Iniciação Digital(2020/2021)”.
Edivaldo Batista
Ator, contador de Histórias, Diretor cênico, Instrutor de Cursos e oficinas livre de Teatro e Contação de Histórias , Membro da Rede de Contadores de Histórias do Ceará, tem formação acadêmica pelo Curso Superior de Artes Cênicas do Ceará IFCE. Dentro dos espetáculos e projetos de narração temas como a ancestralidade , Contos de Tradição popular, Saberes Tradicionais, Memória Tradição e LGBTQIAPN+ tem se encruzilhado construindo um percurso criativo diversificado que compartilha com Público por meio de apresentações e compartilhamento nas ações formativas que participa.
Chamada Pública:
Formulário de Inscrição:
Em 2022, o Ponto de Memória do Grande Bom Jardim foi contemplado pelo edital Iniciativas Comunitárias do Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Rede Pública de Equipamentos da Secretaria de Cultura do Ceará (Secult CE), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM). O recurso possibilitou a realização do projeto “10 anos”, que foi premiado pelo edital Pontos de Memória 2023, na edição Helena Quadros.
O recurso recebido pelo edital do do Instituto Brasileiro de Museus/Ministério da Cultura (Ibram/MinC) resultou na produção do projeto “Memoráveis do Brasil – COVID-19”, que está sendo realizado pelo ponto de memória, também conhecido como Museu Comunitário da Identidade Territorial Grande Bom Jardim, junto de outros pontos de memória do Brasil.
O projeto “Memoráveis do Brasil – COVID-19” visa homenagear as pessoas falecidas vítimas de COVID-19 com um memorial de fotos e está em execução por decorrência de trabalhos anteriores, como “Jardim de Memórias” – primeira exposição realizada pelo museu. Já o projeto “10 anos” foi desenvolvido em 2022, demarcando os 10 anos de “Jardim de Memórias”.
Francisco Macêdo Lopes, cofundador do Museu Comunitário da Identidade Territorial Grande Bom Jardim, afirma que o Ponto de Memória do Grande Bom Jardim se sente honrado por fazer intercâmbio com o CCBJ. “Juntos coletivamente trocamos experiências de políticas públicas sociais e culturais”, diz.
Macêdo também relembra a produção “REDE DLIS: LUTAS E CONQUISTAS POPULARES”, livro lançado pelo Ponto de Memória e pelo Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza (CDVHS) em celebração aos 15 anos da iniciativa. Viabilizado por meio do edital Fortalecimento de Iniciativas Comunitárias do CCBJ, em 2020, o livro registra os “15 anos de lutas, resistência, histórias e conquistas sociais em nosso território periférico do Grande Bom Jardim”.
O museu e a memória do território
O Ponto de Memória do Grande Bom Jardim é gerido de forma comunitária e colegiada, composto por cinco coletivos associativos e dois pesquisadores do território. O projeto se utiliza das categorias memória social e museologia comunitária para a promoção e afirmação de identidades institucionais e territoriais, com o objetivo de gerar as condições sociais e políticas do desenvolvimento local e dos direitos, compondo a Rede de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável do Grande Bom Jardim (Rede DLIS).
De acordo com Francisco Macêdo, a Rede DLIS foi convidada pelo Instituto Brasileiro de Museus e Ministério da Cultura para participar dos projetos culturais de museus, ecomuseus e pontos de memórias do Brasil em março de 2009. “Jardim de memórias” foi a primeira exposição da entidade, ocorrida em 2012, no prédio do CDVHS.
Os projetos desenvolvidos pelo Museu Comunitário da Identidade Territorial Grande Bom Jardim, conforme o cofundador do ponto de memória, prezam pelo resgate das histórias, vivências e conhecimento das lideranças dos cinco bairros que compõem o território do Grande Bom Jardim, além de fomentar a cidadania, a arte e a cultura.
Conheça mais: Corre em Cena com Ponto de Memória do Grande Bom Jardim
O Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Secretaria da Cultura do Governo do Ceará (SECULT), e gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), por meio da sua Escola de Cultura e Artes (ECA/CCBJ), realiza Chamada Pública para o Laboratório de Pesquisa – CCBJ 2024.
O Laboratório de Pesquisa, na sua edição de 2024, irá contemplar 10 (dez) projetos, sendo até 02 (dois) em cada um dos seguintes segmentos: Audiovisual, Cultura Digital, Dança, Música e Teatro. Na sua edição de 2024, os LABS CCBJ terão vigência de 5 meses, de junho a outubro.
Os projetos aprovados na chamada serão orientados em seu percurso por um/a mediador/a de processo de pesquisa, a serem indicados pelos projetos selecionados/as, coordenações de programas e supervisão do Laboratório de Pesquisa e Ateliê de Produção.
Inscrições e pré-requisitos
As inscrições serão realizadas por meio de formulário online, no período de 22 de abril até 12 de maio de 2024. A Chamada Pública está disponível com tradução para Linguagem Brasileira de Sinais. Acesse o edital para saber mais sobre cada um dos LABS CCBJ e fazer sua inscrição: ccbj.org.br/oportunidades
Podem participar do Laboratório de Pesquisa do CCBJ:
- Grupos, coletivos, artistas independentes, pesquisadores, dentre outras organizações e ajuntamentos, com o mínimo de 03 pessoas;
- Pessoas com idade mínima de 18 anos completos;
- Pessoas com experiência prévia comprovada na linguagem proposta há pelo menos 02 anos.
Caso o grupo proponente possua mais de três integrantes, será permitida a inscrição de apenas três pesquisadores(as) proponentes, os(as) quais receberão o auxílio disponível para o projeto.
Bolsas e incentivos
Cada pesquisador proponente receberá R$5.000,00, podendo ser dividido em até 5 parcelas de R$1.000,00 ao longo do prazo de vigência da pesquisa, totalizando o valor de R$15.000,00.
No caso de grupos, coletivos ou ajuntamento de artistas independentes que possuam mais de três pessoas na sua composição original, apenas os três pesquisadores proponentes inscritos na chamada receberão a ajuda de custo.
Sobre os LABS CCBJ
O Laboratório de Pesquisa é um dos eixos formativos da Escola de Cultura e Artes do Centro Cultural Bom Jardim, que propõe uma experiência imersiva dedicada à pesquisa em Artes. Em 2024 já lança sua 7° edição.
Esse é um processo de estímulo a experimentação de metodologias de pesquisa e investigação de temas e formatos pertencentes aos saberes e fazeres do campo artístico-cultural, oportunizando o surgimento de novas investigações ou mesmo contribuindo para o aprofundamento em recortes específicos de processos artísticos e culturais que já venham sendo realizados.
O Laboratório de Pesquisa fortalece o patrimônio cultural, desenvolve os saberes no campo social e das artes, promove expansão do conhecimento, tendo por compromisso a partilha dos processos com a comunidade e com outras ações realizadas pela Escola de Cultura e Artes do CCBJ (ECA/CCBJ).
Cronograma
Os resultados de cada fase do processo seletivo estarão disponíveis na aba Oportunidades, no site do Centro Cultural Bom Jardim, de acordo com as datas dispostas no cronograma abaixo:
Período de Inscrição | 23 de abril a 12 de maio |
1ª Fase – Análise Documental | 13 e 14 de maio |
Resultado 1ª Fase | 15 de maio |
1° Fase – Recebimento de recursos | 16 a 19 de maio |
1° Fase – Análise de recursos | 20 e 21 de maio |
Resultado da 1ª Fase – após análise de recursos | 22 de maio |
2ª Fase – Análise Técnica | 23 de maio a 02 de junho |
Resultado Preliminar da 2ª fase | 04 de junho |
2ª Fase – Recebimento de recursos | 05 e 06 de junho |
2ª Fase – Análise de recursos | 07 a 10 de junho |
Resultado da 2ª Fase – após análise de recursos | 11 de junho |
3ª Fase – Apresentação da Proposta (Entrevista) | 17 a 19 de junho |
Resultado Preliminar 3ª Fase | 21 de junho |
3ª Fase – Recebimento de recursos | 22 e 24 de junho |
3ª Fase – Análise de recursos | 25 e 26 de junho |
Resultado Final | 28 de junho |
Matrícula dos(as) aprovados(as) | 01 a 04 de julho |
Início das Atividades | 05 de julho |
Chamada Pública:
Formulário de Inscrição:
O Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), da Rede de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), realizará a primeira avaliação coletiva do Centro, nesta segunda-feira (22/04).
O encontro faz parte do processo de melhoria e qualidade dos serviços prestados pelo equipamento.
A avaliação é realizada pelo núcleo gestor do CCBJ e integra os processos de planejamento.
Na ocasião, pela primeira, os mais de cem colaboradores (as) do Centro, participarão dessa fase de avaliação coletiva dos processos, fazeres , rotinas e metas como meio de potencializar o fazer cultural, formativo e social do CCBJ, visando otimizar os impactos positivos no clima organizacional e nos serviços prestados.
Portanto, nesta segunda, o CCBJ terá o funcionamento interno apenas, retomando as atividades abertas ao público, na terça-feira (23/04).
Quem ganha é a comunidade, o público que frequenta, as famílias e alunos atendidos pelo CCBJ.
Após avaliação coletiva com os (as) colaboradores (as), o núcleo gestor irá seguir os processos de planejamento, que orienta as próximas ações e fazeres do Centro Cultural Bom Jardim.
Em breve, será informado os avanços desses processos em nossos canais oficiais.
O Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Secretaria da Cultura do Governo do Ceará (SECULT), e gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), por meio da sua Escola de Cultura e Artes do CCBJ e seu Programa de Cultura Digital, sedia pelo segundo ano consecutivo a 20ª Edição do Festival Latino-Americano de Instalação de Software Livre (FLISoL). O encontro acontece no dia 27 de abril, de 8h da manhã até as 17h30 da tarde, no CCBJ com entrada gratuita e aberto ao público em geral, curiosos, interessados em tecnologia digital e amantes do Software Livre.
O FLISol é o maior evento de divulgação de software livre da América Latina e pelo segundo ano seguido será coordenado pelo Programa de Cultura Digital da Escola de Cultura e Artes do Centro Cultural Bom Jardim (ECA-CCBJ) na capital cearense.
O Festival, que acontece desde 2005, tem como objetivo promover o uso do software livre e divulgar suas 4 liberdades essenciais do Movimento Software Livre. Durante o evento, softwares gratuitos são instalados nos computadores trazidos pelos participantes, que poderão participar de palestras, oficinas e outras atividades paralelas relacionadas à temática.
A entrada é franca e não é necessário se inscrever previamente para participar do evento. A inscrição estará disponível para o público que precisa cumprir carga horária de atividades de extensão ou comprovar a participação no evento.
Para mais informações sobre os palestrantes confirmados e a realização do evento, acesse https://flisol.info/FLISOL2024/Brasil/Fortaleza
Confira a programação completa
[ESPAÇO 0] TENDAS “Liberdade de executar o programa, para qualquer propósito”
[08:00 – 16:00] Recepção e Credenciamento
[09:00 – 09:10] Fala de Abertura
[10:00 – 11:00] Instalação de Sistema GNU/Linux e de Programas Livres
[11:00 – 12:00] Apresentação de Jogos Digitais produzidos por estudantes da ECA-CCBJ com Software Livre
[13:30 – 15:00] Apresentação de Jogos Digitais produzidos por estudantes da ECA-CCBJ com Software Livre
[15:30 – 17:00] Instalação de Sistema GNU/Linux e de Programas Livres
[ESPAÇO 1] TEATRO “Liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades” Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
[09:15- 10:15] PALESTRA “Jornada Acadêmica com Softwares Livres no Curso de Design Digital da UFC Quixadá” com Chris Mendes (CE) e Nico Rabelo (CE)
[10:30 – 11:30] PALESTRA “Linguagem de Programação PHP não morreu e posso provar” com Anthony Jefferson (CE)
[13:30 – 14:20 ] PALESTRA “Porque usar Snap! para programar” com Gabura (CE)
[15:00 – 15:10] EXIBIÇÃO DO FILME “O BURACO”, Surto Coletivo Filmes. Roteiro e Direção de Ricardo Graça (RJ) e Victor Lima (RJ) – Classificação Indicativa: 16 anos
[15:10 – 16:00 ] PALESTRA “DO ROTEIRO À TELA DE CINEMA: PRODUÇÃO DE FILMES COM SOFTWARES LIVRES” com Ricardo Graça (RJ) e Victor Lima (RJ)
[16:30 – 17:30] PALESTRA “TIRE SEU PROJETO DE GAME DA GAVETA COM A GODOT ENGINE ” com Clécio Espíndola (SP)
[ESPAÇO 2] SALA DE CULTURA DIGITAL “A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar outros”
[09:00- 10:20] OFICINA “Experiência Maker com Arduino e Snap4Arduino ” com Hermen Jaime (CE)
[10:30- 11:50] OFICINA “Introdução à Modelagem 3D com Blender” com Nico Rabelo (CE)
[13:30 – 14:50] OFICINA “Animação na Godot Engine” com Chris Mendes (CE)
[15:30 – 16:50] OFICINA “Introdução à Arte Vetorial com Inkscape”com Wesley Farpa (CE) e Clara Oliveira (CE).
[ESPAÇO 3] MULTIGALERIA “A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros. Desta forma, você pode dar a toda comunidade a chance de se beneficiar de suas mudanças. Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
[15:00 – 16:30]BANCADA DE ROBÓTICA – EXPERIMENTOS SOBRE ENERGIA, MECÂNICA, SENSORES E PROGRAMAÇÃO – E O PAPEL FUNDAMENTAL DO HARDWARE E DO SOFTWARE LIVRES PARA A FORMAÇÃO ARTÍSTICA, CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA, com estudantes do 2º Ano do Curso Básico de Longa Duração em Cultura Digital da ECA-CCBJ sob orientação dos professores Gabura (CE) e Hermen Jaime (CE)
O Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Secretaria da Cultura do Governo do Ceará (SECULT), e gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), inicia o ciclo de oportunidades em 2024 com três destaques principais, já são duas chamadas públicas e uma seleção de emprego.
As chamadas públicas pretendem convocar artistas que deverão compor a programação de fruição e difusão do equipamento entre os meses de junho de 2024 a fevereiro de 2025 e ainda convocar para participar da Composição de Representações da Gestão Compartilhada do CCBJ compondo as representações no Colegiado para a Gestão Compartilhada do Biênio 2024/2026.
A oportunidade de emprego está selecionando um profissional para atuar no Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), para o cargo de Assistente de Diretoria I. As pessoas interessadas devem submeter sua inscrição de 10 a 21 de abril, através de um formulário online.
A Chamada Pública de Propostas Artísticas, tem como objetivo selecionar 50 (cinquenta) propostas que irão compor a programação de difusão e fruição do Centro Cultural Bom Jardim – CCBJ, realizadas em formato presencial no período de junho/2024 a fevereiro/2025, com o intuito de movimentar a difusão da economia da cultura no território do Grande Bom Jardim, incentivando a sustentabilidade do fazer artístico através de iniciativas que contemplem artistas, grupos, coletivos e companhias.
Chamada Pública Propostas Artísticas
As inscrições são gratuitas e estarão abertas no período de 16 de Abril a 01 de Maio de 2024 por meio da plataforma Mapa Cultural do Ceará. Todos os documentos de referência estarão disponíveis no endereço eletrônico: https://bit.ly/ChamadaPropostasArtisticasCCBJ24
Esta chamada conta com uma verba total de R$100.000,00 que será disponibilizada em pagamento de cachês para os artistas.
Os artistas, grupos e coletivos, serão convocados de acordo com o calendário de programação do CCBJ no período de Junho de 2024 a Fevereiro de 2025. Clique aqui para saber mais detalhes, conferir as regras e prazos da chamada.
Chamada Pública:
Formulário de Inscrição:
Chamada Pública Gestão Compartilhada
A 1ª Chamada Pública para composição de representações da Gestão Compartilhada CCBJ Biênio 2024-2026 tem como objetivo compor 08 (oito) representações no Colegiado para a Gestão Compartilhada do CCBJ e também credenciar as pessoas que poderão escolher essas representações. Essa é a primeira vez que o CCBJ abre uma convocatória para que representações do Grande Bom Jardim integrem o colegiado para a gestão compartilhada.
As vagas não são remuneradas, e foram pensadas a fim de que a comunidade tenha representação participativa no planejamento, monitoramento e avaliação das políticas culturais desenvolvidas pelo CCBJ. A RGC é aberta ao público e conta com a participação de colaboradores e da gestão do CCBJ, representantes da Secult CE, do IDM e do Fórum de Cultura do Grande Bom Jardim.
As inscrições podem ser feitas por meio do preenchimento de um formulário, disponível no site do CCBJ, e ficarão abertas do dia 08 ao dia 28 de abril.
Chamada Pública:
Formulário de Inscrição:
Oportunidade de Emprego
A vaga disponível é para o cargo de Assistente de Diretoria I, com remuneração de R$ 2.658,03 e carga horária de 8 horas diárias ou 40 horas semanais. As principais atribuições do cargo incluem auxiliar na gestão administrativa do setor, como responder e-mails, organizar agendas, preparar documentos e preencher planilhas. Além disso, o profissional será responsável por analisar, enviar e receber processos de contratação e pagamentos, monitorar prazos, elaborar relatórios e comunicações internas, organizar arquivos físicos e virtuais, receber demandas de outros setores do Centro e elaborar a escala de trabalho do setor.
As pessoas interessadas podem se inscrever de 10 a 21 de abril, através de um formulário online.
Chamada Pública:
Formulário de Inscrição:
As produções audiovisuais “Corre” e “Noites em Claro”, realizadas por estudantes de cursos do Programa de Audiovisual da Escola de Cultura e Artes do Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), foram selecionadas no Festival Internacional de Cine de Cartagena de Indias (FICCI). O evento ocorre entre os dias 16 e 21 de abril em Cartagena das Índias, na Colômbia, com direito a estande do Instituto Dragão do Mar (IDM), órgão responsável por gerir o CCBJ e outros equipamentos públicos.
Rúbia Mércia, coordenadora do Programa de Audiovisual da Escola de Cultura e Artes (ECA/CCBJ), é uma das representantes da Rede IDM a compor o estande, participando da mesa Presentación Proyectos Audiovisuales, junto de Manoela Ziggiatti, coordenadora dos Laboratórios da Escola Porto Iracema das Artes. Na agenda do evento, o curta-metragem “Noites em Claro” será exibido na quinta-feira, dia 18 de abril. No dia seguinte, o videoclipe “Corre” será apresentado nas telas do festival.
O filme, dirigido por Elvis Alves, foi produzido como trabalho de conclusão do curso Extensivo em Audiovisual, no ano de 2022. O curta-metragem de terror tem circulado em festivais e mostras de cinema no Ceará e em outros estados, sendo até mesmo premiado. Já o videoclipe “Corre”, da música autoral de Evan Teixeira, foi realizado pela turma do curso de Produção de Vídeos Musicais de 2023.
Sobre a importância do reconhecimento de produções realizadas na periferia, Rúbia Mércia afirma que “os filmes estarem aqui [no festival] é um gesto político, de aposta de uma política pública que descentraliza as ações do audiovisual”. “O Centro Cultural Bom Jardim, através do Programa de Audiovisual, tem sido uma dessas referências, por estar em um processo formativo de invenção e de criação constante com essas turmas, propondo e promovendo o desejo de que esses filmes circulem cada vez mais”, conclui.
Noites em Claro: cinema de periferia no mundo
“Sempre que ‘Noites em Claro’ é selecionado em algum festival, vejo isso como uma oportunidade de mostrarmos a força da arte do Bom Jardim para o mundo”, afirma Ricco Sales, produtor executivo do curta-metragem e morador do Grande Bom Jardim. O filme, que já foi selecionado em mais de 15 festivais e mostras de cinema, será exibido pela primeira vez fora do Brasil por meio da 63° edição do FICCI.
Dirigido por Elvis Alves, “Noites em Claro” conta a história de Carlos (Éricles Carmo), um jovem negro que trabalha como entregador de comida na periferia. Além do toque de recolher imposto pela polícia, ele enfrenta uma aparição sobrenatural que frequentemente surge em sua casa.
“Noites em Claro retrata a realidade de muitos jovens brasileiros que lutam diariamente por um futuro melhor”, diz Éricles Carmo. O ator que interpreta o protagonista de “Noites em Claro” refere-se ao curta-metragem com orgulho, considerando o projeto como uma realização em sua vida profissional. “Ver esse projeto do qual tenho imenso orgulho de fazer parte cruzando fronteiras, me enche de alegria”, comemora.
Para Elvis Alves, diretor e roteirista de “Noites em Claro”, a seleção do filme no festival representa a força que o cinema construído na periferia pode ter. “Essa oportunidade de ir para o FICCI é mais um dos espaços que o filme tá conseguindo chegar, então pra mim é maravilhoso, e acho que pra toda a equipe também. É uma felicidade saber que o filme vai estar lá, sendo discutido em espanhol”, brinca.
Ricco Sales faz coro à celebração dos colegas de trabalho. “É uma sensação de conquista, alegria e reconhecimento pelo trabalho de toda a equipe, da Escola de Cultura e Artes e de todo o CCBJ, e principalmente do Bom Jardim”, declara. “Torço para que as pessoas ao redor do Brasil e do mundo vejam o filme e que ele seja mais uma declaração de que nós, artistas periféricos, temos conhecimento e técnica, só precisamos de mais oportunidades”.
O filme foi realizado entre julho e setembro de 2022 por estudantes da segunda turma do curso de Extensão em Audiovisual, contando com o apoio de Rúbia Mércia e Nayana Santos, assistente pedagógica do Programa de Audiovisual da Escola de Cultura e Artes do CCBJ, e inteiramente filmado no Grande Bom Jardim. No FICCI, o filme será exibido na sessão “Cine en los barrios”.
Corre: música e audiovisual cearense na Colômbia
O videoclipe da música “Corre” também foi fruto de um processo formativo do Centro Cultural Bom Jardim. A produção, assinada pela turma do curso de Produção de Vídeos Musicais, foi mediada por Ivo Lopes e Darwin Marinho. “Foi muito importante o apoio e a sensibilidade da coordenadora do Programa de Audiovisual do Centro Cultural Bom Jardim, Rúbia Mércia, e da assistente Nayana Santos”, conta Evan Teixeira, compositor da canção “Corre”.
A seleção da produção no festival demarca sua primeira vez em um festival, inaugurando a circulação do videoclipe nesse tipo de circuito audiovisual em terras estrangeiras. Anteriormente, a produção havia sido exibida no CCBJ e no cinema do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
A música, que expressa o desejo pela fartura e questiona a desigualdade social, foi lançada em 2022, antes do início do curso, e impulsionou a inscrição de Evan Teixeira na formação. “O curso proporcionou o encontro de diversas forças artísticas da periferia, pois a maior parte da turma era formada por pessoas do Grande Bom Jardim, de outros bairros periféricos da cidade e da região metropolitana”, afirma o artista.
“Saber que o projeto que você participou vai ser assistido em outros lugares, além da nossa periferia, é muito prazeroso. Isso faz com que a gente acredite no nosso potencial”, diz Rydlla Furtado, uma das alunas da turma. Ela revela a importância da seleção do projeto para sua vida profissional e a de seus colegas. “Está sendo um pontapé para a nossa autoestima profissional! Isso faz com que a gente tenha cada vez mais vontade de produzir com mais qualidade e criatividade”, conclui.
Teixeira partilha da perspectiva da colega de turma e acredita que integrar a programação do Festival Internacional de Cine de Cartagena de Indias “é mostrar mais uma vez a força do coletivo e a importância das políticas públicas e culturais, sobretudo na periferia, pois sem o Centro Cultural Bom Jardim esse encontro não teria existido”.
O CCBJ é um equipamento da Rede Pública de Equipamentos da Secretaria de Cultura do Ceará (Secult CE), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM).
O Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Secretaria da Cultura do Governo do Ceará (SECULT), e gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), por da sua Ação Cultural, realiza Chamada Pública de Propostas Artísticas para composição da programação de difusão e fruição do equipamento em 2024.
O objetivo é selecionar 50 propostas artísticas para compor a programação de difusão e fruição do Centro Cultural Bom Jardim – CCBJ, realizadas em formato presencial no período de junho/2024 a fevereiro/2025.
As inscrições são gratuitas e estarão abertas no período de 16 de Abril a 01 de Maio de 2024 por meio da plataforma Mapa Cultural do Ceará. Todos os documentos de referência estarão disponíveis no endereço eletrônico: https://bit.ly/ChamadaPropostasArtisticasCCBJ24
As propostas que poderão ser inscritas são nas linguagens artísticas de dança, música, teatro, cultura e infância, audiovisual (filmes autorais e cineclube), artes visuais, cultura popular, livro, leitura e literatura, circo, humor, cultura digital e artes integradas. Considerando todas as vertentes e possibilidades estéticas de cada linguagem.
Esta chamada conta com uma verba total de R$100.000,00 que será disponibilizada em pagamento de cachês para os artistas.
Os artistas, grupos e coletivos, serão convocados de acordo com o calendário de programação do CCBJ no período de Junho de 2024 a Fevereiro de 2025. Clique aqui para saber mais detalhes, conferir as regras e prazos da chamada.
Chamada Pública:
Formulário de Inscrição:
O Instituto Dragão do Mar (IDM) está selecionando profissional para atuar no Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), que faz parte da Rede de Equipamentos Culturais do Ceará (Rece), da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará) e é gerido pelo IDM. As pessoas interessadas podem se inscrever de 10 a 21 de abril, através de um formulário online.
A vaga disponível é para o cargo de Assistente de Diretoria I, com remuneração de R$ 2.658,03 e carga horária de 8 horas diárias ou 40 horas semanais. As principais atribuições do cargo incluem auxiliar na gestão administrativa do setor, como responder e-mails, organizar agendas, preparar documentos e preencher planilhas. Além disso, o profissional será responsável por analisar, enviar e receber processos de contratação e pagamentos, monitorar prazos, elaborar relatórios e comunicações internas, organizar arquivos físicos e virtuais, receber demandas de outros setores do Centro e elaborar a escala de trabalho do setor.
Se você possui interesse e os requisitos necessários, não deixe de se inscrever dentro do prazo estabelecido. Essa pode ser uma ótima oportunidade de fazer parte da equipe do Centro Cultural Bom Jardim e contribuir para o desenvolvimento das políticas culturais do Ceará.
Chamada Pública:
Formulário de Inscrição:
Bloco Kahlo compôs a programação do último dia do festival Elas Perifa (Foto: Flávia Almeida/CCBJ)
Em março, o Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Rede Pública de Equipamentos da Secretaria de Cultura do Ceará (Secult CE), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), finalizou mais um ciclo realizando eventos e atividades culturais diversas e gratuitas. Entre elas, festivais voltados para a visibilidade trans e para o Dia Internacional da Mulher, atrações carnavalescas e masterclasses, que marcaram o primeiro trimestre de 2024.
O primeiro dia do Transfestival 2024 ocorreu no dia 27 de janeiro, no Teatro Marcus Miranda, com apresentações de Maw Trans e Mumutante. No mês seguinte, dia 23, o evento tomou fôlego novamente com os shows de DJ PK, Stefany Mendes, Otto, Banda WL, Moon Kenzo, Angel History e Ellícia Maria.
Mumutante fez show intimista no Teatro Marcus Miranda, após apresentação de Maw Trans (Foto: Mar Pereira/CCBJ)
Atividades do programa Sombrinha Literária, Colônia de Férias, Jardim de Possibilidades com o povo indígena Fulni-ô Thynya Thudya e lançamento da Junina Coração Sertanejo 2024 foram outras programações que fizeram companhia ao Transfestival na movimentação do equipamento durante o mês de janeiro.
O coletivo Fortalrettes se apresentou no Transfestival durante o set da DJ Angel History (Foto: Flávia Almeida/CCBJ)
Em fevereiro, foi dada a largada da programação de pré-carnaval. O Cortejinho de Maracatu tomou as ruas da comunidade São Francisco no dia 3 e muitos shows preencheram a Praça Central do CCBJ ao longo da semana. Tia samila e Sua Turma, Batuque de Omõrisá, DFT Elétrico, bloco carnavalesco A Turma do Mamão, Axé: o ritmo que nos une, Grupo Mais Melanina e Sambomja foram as atrações carnavalescas do CCBJ.
O Baile Reggae, ocorrido no dia 17 de fevereiro, trouxe Debocha Reggeiro, Sigilo Roots e Quintal Jamaica. O segundo mês do ano também contou com a instalação cênica “O Balão” e com a oficina Ecos de Memória, compondo as Solicitações de Pauta do equipamento.
O NArTE/CCBJ também realizou atividades de pré-carnaval para o público infantil (Foto: Flávia Almeida/ CCBJ)
Entre os meses de fevereiro e março, o CCBJ promoveu, por meio da sua Escola de Cultura e Artes, uma série de masterclasses em diversas linguagens artísticas, trazendo convidados renomados para discutir temas relacionados ao audiovisual, música, teatro, dança, cultura digital e acessibilidade. Além disso, ocorreram encontros em parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha para a Vivência em Comunicação e Princípios Humanitários com jovens frequentadores do equipamento, entre eles os integrantes do projeto Só Uz Crias.
A masterclass de música ocorreu no dia 2 de março (Foto: Flávia Almeida/CCBJ)
O festival Elas Perifa e a Mostrinha de Teatro também foram destaque no mês de março. O sábado, dia 9 de março, foi o ponto alto do festival que celebra as mulheres por meio da arte. A programação do dia contou com apresentações de dança, seguidas do espetáculo “La Cucina”, da Cia CLE, e dos shows animados de Bloco Kahlo e Keyliane Cristian.
O projeto Circula CCBJ aconteceu entre 18 e 24 de março, promovendo a descentralização das programações culturais a partir da circulação das produções periféricas dos grupos e coletivos que foram contemplados pelo Projeto Convocatória de Grupos e Coletivos do CCBJ.
A Mostrinha de Teatro apresentou três espetáculos desenvolvidos no curso básico do Programa de Teatro (Foto: Mar Pereira/CCBJ)
A II Mostrinha de Teatro ocorreu nos dias 10, 17 e 24 de março, no Theatro José de Alencar, Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar e Centro Cultural Bom Jardim, respectivamente. Entre outras atividades, o festival Jardim de Tesouros Vivos promoveu o encontro de Mestres da Cultura do Ceará, encaminhando a finalização do mês de março com a celebração dos conhecimentos tradicionais.
As ações do CCBJ durante esse período demarcam o fechamento de mais um ciclo do equipamento, atingindo públicos diversos com apresentações culturais, formações, atividades socioeducativas e iniciativas de assistência na busca pela promoção da cidadania cultural. A finalização de março também sinaliza o novo ciclo do Centro Cultural Bom Jardim, que se inicia no mês de abril, dando continuidade à atuação do equipamento na democratização da cultura.
Parte da programação do Jardim de Tesouros Vivos se deu na Associação Zumbi Capoeira (Foto: Mar Pereira/CCBJ)
O Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Rede Pública de Equipamentos da Secretaria de Cultura do Ceará (Secult CE), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), realiza mensalmente a Reunião de Gestão Compartilhada (RGC) para discutir melhorias e manutenção das atividades do equipamento. Pela primeira vez, o CCBJ abre uma convocatória para que representações do Grande Bom Jardim integrem o colegiado para a gestão compartilhada.
Serão abertas oito vagas não remuneradas, a fim de que a comunidade tenha representação participativa no planejamento, monitoramento e avaliação das políticas culturais desenvolvidas pelo CCBJ. A RGC é aberta ao público e conta com a participação de colaboradores e da gestão do CCBJ, representantes da Secult CE, do IDM e do Fórum de Cultura do Grande Bom Jardim.
A seleção de representantes da comunidade será realizada pelos eleitores cadastrados via formulário, disponível no site do CCBJ. Cada eleitor poderá votar em oito pessoas para compor o colegiado de gestão compartilhada do CCBJ.
As inscrições podem ser feitas por meio do preenchimento de um formulário, também disponível no site do CCBJ, e ficarão abertas do dia 08 ao dia 26 de abril. As reuniões passarão a ocorrer bimestralmente, sendo divulgadas nas redes sociais do equipamento e posteriormente disponibilizadas no canal do YouTube do Centro Cultural Bom Jardim.
Além do corpo que compõe o colegiado, a comunidade é convidada a sugerir pautas e participar das discussões relacionadas a melhorias e manutenção do equipamento, com o intuito de promover cidadania cultural e colaboração comunitária na condução e funcionamento do Centro Cultural Bom Jardim.
Para participar da eleição:
Informações da chamada:
O Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Secretaria da Cultura do Governo do Ceará (SECULT), e gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), por meio da sua Escola de Cultura e Artes e seu Programa de Cultura Digital, apresenta a Mostra Jardim de Arte Digital 2024.
A Mostra será realizada no dia 09 de abril, de 16h às 20h30, com uma composição interativa disponibilizada em diversos espaços do CCBJ.
A Mostra Jardim de Arte Digital 2024, tem o objetivo de tecer vivências compartilhadas e coletivas, buscando gerar proximidade com o público através de uma experiência imersiva. Os espaços serão compostos por diversas camadas de imagens e sons, trazendo à experiência do(a) espectador(a) um sentimento estético, lúdico, participativo e interativo.
É importante destacar que todas as produções que serão exibidas na Mostra Jardim de Arte Digital 2024, são resultado do processo de ensino-aprendizagem das 4 turmas do Curso Básico de Longa Duração em Cultura Digital da ECA/CCBJ, sob orientação da equipe pedagógica envolvida no processo.
O percurso interativo da Mostra acontecerá na Praça Central, Hall de entrada e no Palco do Teatro Marcus Miranda, nos Camarins do Teatro, na Sala de Dança e no Estúdio de Música, e contará com os seguintes espaços:
[01] Jogo Experimental e Interativo com Câmera
O público será convidado a participar e interagir com o jogo experimental feito com webcam.
📌 HALL DO TEATRO MARCUS MIRANDA – CCBJ
[02] Teatro de Animatrônicos com a Esquete “Nordertrônicos”
Bonecos animatrônicos realizam uma esquete de teatro inspirada nos personagens de Five Nights at Freddy’s.
📌 PALCO DO TEATRO MARCUS MIRANDA – CCBJ
[03] Jogo Imersivo Multitelas
O público será convidado a imergir em uma experiência de vigilância noturna do CCBJ inspirada nos personagens de Five Nights at Freddy’s.
📌 CAMARINS DO TEATRO MARCUS MIRANDA – CCBJ
[04] Espaço Interativo Bancada da Robótica e Exposição de Arcades
Oficina interativa de robótica com projetos para público interagir.
Demonstração do processo de construção de Arcades, feitos durante as aulas de Cultura Maker, com as turmas do 2º Ano (4º semestre) do Curso Básico de Longa Duração em Cultura Digital.
📌 SALA DE DANÇA
[05] Exposição de Arcades
Demonstração do processo de construção de Arcades, feitos durante as aulas de Cultura Maker, com as turmas do 2º Ano do Curso Básico de Longa Duração em Cultura Digital.
📌 ESTÚDIO DE MÚSICA
SERVIÇO:
Mostra Jardim de Arte Digital 2024
DATA: 09/04/2024
HORÁRIO: 16H
LOCAL: Centro Cultural Bom Jardim (Rua Três Corações, 400 – Bom Jardim)
O Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Secretaria da Cultura do Governo do Ceará (SECULT), e gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), por meio do seu Núcleo de Articulação Técnica Especializada (NArTE), setor de atenção social do CCBJ, realiza durante o mês de abril ações em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado dia 02 de abril.
Com o tema Inclusão de Todas as Formas de Ser, as atividades acontecerão entre os dias 02 e 13 de abril, e contarão com um conjunto de atividades e vivências voltadas ao público infantojuvenil e seus responsáveis adultos, com o objetivo de mediar a diversidade de seres e sua inclusão, contra o capacitismo e a neuronormatividade.
O dia 02 de abril foi definido pela ONU (Organização das Nações Unidas) como Dia Mundial de Conscientização do Autismo. O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), é uma condição de saúde que se manifesta em diferentes níveis e se caracteriza por apresentar desafios em habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal e comportamento (interesse restrito ou hiperfoco).
Confira a programação completa da Campanha Inclusão de Todas as Formas de Ser:
02/04 – terça-feira
Aprendendo aprender: acessibilidade
Quando a cobra-cega pegar alguém, ela pode pedir para falar uma palavra sobre os pilares da acessibilidade e assim que a pessoa falar, ela tentará identificar quem é, ou, quando a cobra cega pegar alguém, só pelo toque, tentará identificar quem é.
⏰ 16h30
👩🏽🏫 Educadora: Jackline Marques
04/04 – quinta-feira
Desenho e pintura – Inclusão é um direito
Pensando em dialogar sobre inclusão e o respeito, a atividade traz desenhos e frases sobre a temática, trabalhando de forma lúdica a compreensão e convivência das crianças com as múltiplas formas de existir.
⏰ 18h30
👩🏽🏫 Educadora: Narah Adjane
05/04 – sexta-feira
Liz e seus amigos – o poder da inclusão
Quando a cobra-cega pegar alguém, ela pode pedir para falar uma palavra sobre os pilares da acessibilidade e assim que a pessoa falar, ela tentará identificar quem é, ou, quando a cobra cega pegar alguém, só pelo toque, tentará identificar quem é.
⏰ 11h
👩🏽🏫 Educadora: Jackline Marques
06/04 – sábado
Circuito de acessibilidade
Neste É O BRINCA, realizando um circuito de acessibilidade, acompanhado de jogos interativos para crianças do Centro Cultural do Bom Jardim. A atividade busca sensibilizar e dialogar sobre a inclusão de neurodivergentes e pessoas com deficiências, promovendo a compreensão e aceitação mútua.
⏰ 15h
👩🏽🏫 Educadores: Eixo Cultura infância
09/04 – terça-feira
Brincar e Incluir : Esportes Adaptados
Durante o mês de abril iremos trabalhar com a temática sobre autismo e inclusão de PCD ‘S, assim a educadora Deyse Mara convida as crianças para uma vivência com jogos adaptados. Elas irão vivenciar o esporte paraolímpico voleibol sentado, e antes irão participar de um jogo sensorial dentro do equipamento. A atividade tem o intuito de possibilitar oportunidades iguais de envolvimento esportivo, competição e realização pessoal para pessoas com deficiência, sem fazer restrição entre os indivíduos.
⏰ 17h
👩🏽🏫 Educadora: Deyse Mara
10/04 – quarta-feira
Criando referências – Viktor Bevanda e o espectro autista
Pensando em criar referências de artistas e movimentos que dialogam sobre direitos humanos, no mês de abril conheceremos o artista Viktor Bevanda, adolescente que vem encantando o mundo com seus desenhos e dando visibilidade ao espectro autista através de suas produções. Faremos uma atividade de releitura de suas obras, aproximando o público do NArTE com a experiência do artista.
⏰ 18h30
👩🏽🏫 Educadora: Narah Adjane
Dia 11/04 – quinta-feira
Soletrando em Libras
A educadora convida as crianças frequentadoras do CCBJ para uma vivência em libras, com o objetivo de que as crianças aprendam brincando.
⏰ 17h
👩🏽🏫 Educadora: Deyse Mara
12/04 – sexta-feira
Sala das Sensações
Compondo a campanha deste mês, a atividade consiste em um momento sensorial que permite os participantes a explorar e estimular interação com elementos de diferentes formas, texturas, cores e cheiros no ambiente.
⏰ 16h
👩🏽🏫 Organização: Shirley
📌 Local: Multigaleria
13/04 – sábado
Autismo, Neurodiverências e Proteção de crianças e adolescentes
Reunião com responsáveis por crianças e adolescentes participantes das atividades no CCBJ, como alunes da ECA e moradores das comunidades, com objetivo de sensibilizar sobre as neurodivergências (especialmente o autismo) que exige cuidados especiais e compreensão da família, bem como a proteção de crianças e adolescentes, principalmente, no acesso a redes sociais.
⏰ 14h
👩🏽🏫 Organização: eixos psicossocial e articulação comunitária
👩🏽🏫 Mediação: Lucas Lima
O Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), equipamento da Rede Pública de Equipamentos da Secretaria de Cultura (Secult CE), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), realizou programação com foco na celebração dos Mestres da Cultura do Ceará no dia 23 de março. O 2º festival Jardim de Tesouros Vivos foi articulado junto de Pai Neto Tranca Rua, Mestra Carla e Mestre Lula, mestres da cultura do Grande Bom Jardim.
Por meio de sua Ação Cultural, o CCBJ promoveu um dia inteiro de atividades que tiveram início às 9h00 e aconteceram de forma itinerante, passando por locais como o Centro Espírita de Umbanda São Miguel, a casa da mestra Mãe Zimá, a Associação Zumbi Capoeira (AZC) e o próprio equipamento.
A primeira parada foi uma visita no Centro Espírita de Umbanda São Miguel do mestre da cultura Pai Neto Tranca Rua, onde ocorreu um momento de troca com uma roda de conversa e apresentação da trajetória do avô de santo e sua atuação no território até às 11h00.
Na casa de Mãe Zimá, os participantes dividiram um almoço coletivo e puderam conhecer o espaço da mestra, partilhando um momento de integração e descontração. Em seguida, a programação foi continuada no Teatro Marcus Miranda, espaço do Centro Cultural Bom Jardim, de 14h00 às 16h00.
O momento foi dividido em duas partes. Cinco Mestres da Cultura reconhecidos pelo Governo do Estado formaram uma bancada para discutir as conquistas e os desafios dos mestres da cultura do Ceará. “Tem mestre da cultura que não tem plano de saúde”, afirmou mestra Carla, que abriu a discussão falando sobre a necessidade de prover qualidade de vida aos Mestres da Cultura.
Levi Nunes, gestor executivo do CCBJ e mediador da mesa solene, confessou ter recebido de mestra Carla uma demanda nos bastidores do evento: fortalecer a presença dos mestres da cultura nas escolas. As duas necessidades apontadas foram enfatizadas pelos Mestres Wlisses, Lula, Klevison e Pai Neto e nortearam a segunda parte do momento.
Dois grupos de trabalho se dividiram no CCBJ para aprofundar as discussões trazidas pelos mestres da cultura e propor estratégias e alternativas para alcançar suas reivindicações. Em seguida, as propostas foram compartilhadas com todo o grupo, a fim de sistematizar as demandas dos Mestres da Cultura do estado em uma carta endereçada à Secult.
Depois do lanche, a programação seguiu para o espaço da Associação Zumbi Capoeira. Mestra Carla e mestre Lula contaram um pouco da história e atuação da AZC na formação de jovens capoeiristas e, em seguida, o local foi tomado por apresentações artísticas do grupo Toque de Senzala e da própria Associação Zumbi Capoeira, que finalizou a noite chuvosa com uma roda de capoeira.
O Grande Bom Jardim abriga quatro entre os nove Mestres e Mestras da Cultura do Ceará. O título lhes foi conferido por meio da Lei 13.351/2003, que reconhece Mestres da Cultura os indivíduos e coletivos dotados de conhecimentos referenciais para a memória e preservação da cultura cearense.
Durante os meses de março e abril, os jovens que integram o Projeto Uz Crias, conduzidos pela equipe do Núcleo de Articulação Técnica e Especializada (NArTE/CCBJ), participam da vivência de base educomunicativa, sobre princípios humanitários e direitos humanos, com intuito da produção de um produto audiovisual a ser exibido em maio, em um evento do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). A produção e os encontros são conduzidos pelos profissionais da Ascom do CCBJ, NArTE e do CICV.
Mais que um roteiro audiovisual, a turma de 15 adolescentes que frequentam o Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), entre eles integrantes também do programa conduzido pelo Núcleo de Articulação Técnica e Especializada (NArTE), UZ Crias, foram convidados para participarem da Vivência em Comunicação e Princípios Humanitários, uma iniciativa em parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). A vivência acontece durante os meses de março e abril, em 20h de certificação pelo CCBJ e CICV, com conhecimentos sobre audiovisual, elaboração de roteiro e produção audiovisual, por meio da metodologia da educomunicação.
Na primeira quinzena de março, os encontros acontecem no CCBJ e são mais voltados para as exposições de ideias e dinâmicas educomunicativas sobre noções gerais de comunicação, direitos humanos, princípios humanitários, noções de roteiro e produção em audiovisual. Já no primeiro encontro, a turma foi conduzida pela equipe técnica da Assessoria de Comunicação (Ascom CCBJ) e equipe NArTE, para elaboração de um roteiro a partir da escolha de objetos expostos à mesa, a turma dividiu-se em três grupos e montaram três produções, uma somente com áudio, uma com áudio e imagem e outra somente com imagem, testando assim os desafios das linguagens de comunicação.
Em apenas um exercício inicial, a turma teve o potencial de articular pautas sobre racismo, violência e direitos humanos por meio das produções feitas a partir de um celular, conta a coordenadora de comunicação da ASCOM CCBJ, Isabel Mayara, que detalha como foi esse momento inicial. “Esta atividade de construção de uma história, a partir de objetos aleatórios, permitiu que os participantes exercitem sua criatividade na criação de narrativas sobre suas questões humanas e tenham iniciais noções de roteiro, pois para organizar as ideias, os grupos sistematizaram-as em um espaço, e sem saberem estavam já escrevendo um roteiro. Essa proposta serviu como ponte para o segundo encontro e as noções específicas sobre o roteiro. Foi muito interessante perceber a rapidez e o engajamento deles na construção das narrativas”.
A humanidade que conecta
A vivência vem com a iniciativa de refletir as histórias de vida, a partir dos direitos humanos, como foco nos princípios humanitários, a partir da metodologia da educomunicação, que usa os meios de comunicação como meio de aprendizagem, despertando o pensamento crítico sobre as temáticas envolvidas. A iniciativa realiza as ações mediadas pelo uso dos meios de comunicação como celular e as máquinas fotográficas profissionais para a elaboração de um produto de audiovisual, a partir das percepções dos jovens, com foco no princípio da humanidade.
Os princípios fundamentais para o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, parceiros do CCBJ nessa iniciativa, são os princípios da Humanidade, imparcialidade, neutralidade, independência, voluntariado, unidade e universalidade. Esses sete princípios regem a ética do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, com sua missão em ajudar as pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, e outras emergências. Nessa vivência foi escolhido o princípio da Humanidade para ampliar e conectar com as realidade dos jovens participantes.
Conectando ideias, histórias e cenas, o princípio da humanidade também vem conectar os jovens envolvidos no projeto Uz Crias. Riana Kelly, uma das jovens atendidas pelo projeto, descreveu como foi vivenciar o dia do início da criação do roteiro, gravação e visita pelo Cineteatro São Luís. “A minha experiência aqui foi tão legal porque é a minha primeira vez e tá sendo mais legal ainda porque ta sendo com meus amigos e minhas amigas”.
Esse conceito abrange todos os demais princípios e se apoiam no entendimento de que o sofrimento é universal e não pode ser tratado com indiferença, por isso o respeito pela dignidade humana é primordial e implica em proteger as pessoas, independente de quem sejam ou do que fizeram. Assim o movimento presta auxílio sem discriminação, visando reduzir o sofrimento humano. O princípio da Humanidade favorece a compreensão mútua, a amizade, a cooperação e a paz duradoura entre os povos.
“Tem sido muito estimulante e muito bacana, multiplicar os conceitos desses princípios com a história de vida e o universo simbólico também, dos moradores do bairro do Bom Jardim.”, pontuou Daniel M. Mamede, assessor em Fortaleza do Programa para Pessoas Desaparecidas e Suas Famílias do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
Relembre a parceria entre CCBJ e CICV: Centro Cultural Bom Jardim (ccbj.org.br)
Uz Crias na telona
Em uma outra parceria com o CICV, a turma dos Uz Crias foram convidados para uma participação especial no elenco do documentário, produzido pela organização internacional, gravado na Praia de Iracema. Sobre a participação dos Uz Crias no documentário da organização, leia: Centro Cultural Bom Jardim (ccbj.org.br) .
Desta vez, fruto de mais uma ação em parceria, os jovens participantes integram a vivência em destaque e farão a exibição de suas produções audiovisuais em uma evento institucional do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, previsto para acontecer em maio deste ano. A elaboração deste produto é resultado dos encontros, realizados no CCBJ e no Cineteatro São Luiz, com o encontro vivência de elaboração de roteiro, no sábado (16 de março).
Na ocasião, os jovens receberam a equipe do CICV, vindos do escritório de Brasília, exclusivamente para essa ação, no São Luiz (centro de Fortaleza) e tiveram momentos de apresentação da organização, noções sobre os direitos humanos e princípios humanitários, noções de storytelling e uma oficina de início de elaboração de roteiro. Além disso, os participantes realizaram uma visita guiada pela equipe do cineteatro, conhecendo o tradicional e um dos mais antigos cinemas de Fortaleza.
O São Luiz acolhe os jovens para esse momento especial da vivência na sala recém-inaugurada Seu Vavá, uma sala de cinema menor, no andar acima do salão principal, com um patrimônio das cadeiras originais do cineteatro, desde 1958. Em maio, ambas produções, o documentário com participação do Uz Crias e a produção audiovisual, oriunda da vivência serão exibidas no salão principal do São Luiz.
O Cineteatro São Luiz integra a Rede de Equipamentos da Secretaria da Cultura do Ceará (SECULT), assim como o Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), geridos pelo Instituto Dragão do Mar (IDM).
Créditos: Acervo CCBJ, por Mar Pereira e Paulo Felix.
Desde 2020, o Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ) atua com atividades acessibilizadas em Língua Brasileira de Sinais (Libras), com tradutores/es e intérpretes vinculados à sua Assessoria de Comunicação, ações afirmativas inseridas nas chamadas públicas e atividades de formação sobre acessibilidades através da Escola de Cultura e Artes (ECA/CCBJ). No mesmo ano, a ECA buscou qualificar a demanda de acessibilidade em seu escopo de formação por meio da criação do Programa de Acessibilidade.
“A acessibilidade passou a ser compreendida dentro da Escola de Cultura e Artes, não apenas no sentido de acesso e permanência das pessoas com deficiência aos espaços formativos voltados para arte e cultura, mas também como metodologia dentro dos percursos formativos da escola”, afirma Raiany Araújo, assistente pedagógica do Programa de Acessibilidade da Escola de Cultura e Artes do CCBJ.
Programa de Acessibilidade para além dos muros do Centro Cultural Bom Jardim
Com o intuito de expandir o alcance de público e pautar a acessibilidade dentro e fora do CCBJ, o Programa de Acessibilidade da Escola de Cultura e Artes do equipamento tem construído parcerias com instituições que já pautam a temática e que são referência para o público de pessoas com deficiência. Entre os cinco cursos do Programa de Acessibilidade que estão em vigência, quatro são realizados em parceria com outras entidades.
Os cursos de Audiovisual e Audiodescrição Para Crianças e de Desenho e Produção de Quadrinhos em Libras são respectivamente realizados em parceria com o Instituto Hélio Góes e com a Escola Bilíngue Francisco Suderland Bastos Mota. Introdução a Informática Educativa e Tecnologias Assistivas é uma formação desenvolvida em conjunto com o Programa de Cultura Digital da ECA, voltada para pessoas cegas. Introdução a Libras Básico Para Atendimento Ao Público é viabilizado em parceria com a Casa AME, espaço do Movimento Saúde Mental, e Acessibilidades, Libras e Criatividade é um curso voltado para formação de profissionais da Escola, a fim de fortalecer seu compromisso com a acessibilidade atitudinal.
A assistente pedagógica do Programa de Acessibilidade do CCBJ destaca também a parceria com a Escola Estadual de Educação Profissional Joaquim Nogueira. Em 2023, o Programa de Acessibilidade recebeu três estudantes da instituição de ensino, os formandos do curso técnico de Tradução e Interpretação de Libras Liana Daira, Sofia Alves e Vinicius Lima, para realização de seus estágios técnicos na Escola de Cultura e Artes.
“Foi um trabalho lindo, desenvolvido por estagiários/as em sua atuação como profissionais Tradutores/as e Intérpretes de Libras (TILs) na área artística e cultural, realizando atividades de tradução em Libras dos espetáculos de dança, teatro e música, construindo junto conosco a acessibilidade estética em nossas ações artísticas, além da atuação em sala de aula diante da presença de alunos/as e/ou professores/as surdos/as”, declara Raiany Araújo.
Transversalidade entre os programas da Escola de Cultura e Artes
Nos últimos meses, contabilizando o período entre maio de 2023 e março de 2024, o Programa de Acessibilidade cumpriu 150 horas/aula por formações em recursos de acessibilidade e 391 horas/aula em ações formativas sobre acessibilidade, realizadas em transversalidade com os demais programas da ECA.
“Tratar de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência é um diálogo extremamente necessário uma vez que pcd’s também estão nas periferias”, alerta Vitória Sâmea, supervisora do Programa de Acessibilidade da ECA/CCBJ. Trabalhando a acessibilidade em um território periférico como o Grande Bom Jardim, o Programa tem realizado um mapeamento do público de pessoas com deficiência e/ou neurodivergentes, moradoras do território ou proximidades.
A medida, feita por meio dos formulários socioeconômicos aplicados durante a inscrição nos cursos da Escola de Cultura e Artes do CCBJ, é uma forma de aproximar o público de pessoas com deficiência do equipamento, aumentando a efetividade da divulgação dos cursos da ECA, o que, conforme Raiany Araújo, “tem como objetivo a fruição artística e protagonismo das pessoas com deficiência” na instituição.
Segundo Raiany, o Programa de Acessibilidade passou a compor a ECA/CCBJ, ao lado dos programas voltados para linguagens artísticas diversas, devido à demanda de construir uma cultura anti-capacitista no campo das artes, ampliando as discussões relacionadas à acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência (PcD). Facilitando o acesso de PcD às formações dos programas de Audiovisual, Cultura Digital, Dança, Música e Teatro, a Escola de Cultura e Artes busca fortalecer a arte, a cultura e a luta anti-capacitista, através da atuação permanente do Programa de Acessibilidade.
A fim de aliar formação em áreas artísticas e acessibilidade, a ECA passou a oferecer, conforme a assistente pedagógica, “percursos formativos que orientassem artistas, alunos/as da escola, produtores/as, professores/as, gestores/as e agentes culturais na busca pela aplicabilidade e garantia de políticas culturais de qualidade para pessoas com deficiência”, levando a pauta da acessibilidade para além do comprometimento com as políticas públicas de inclusão cultural e inserindo-a como parte do fazer artístico.
Política e pedagogia: educação e acessibilidade na Escola de Cultura e Artes
Sob a perspectiva de que para estabelecer uma luta contra o capacitismo é necessário construí-la junto de pessoas com deficiência, surgiu o “Nada Sobre Nós Sem Nós”. Realizado em quatro edições até então, o percurso formativo do Programa de Acessibilidade pauta questões relacionadas ao protagonismo de pessoas com deficiência por meio da realização de ações de formação e de debate.
“Sendo uma Escola imersa dentro dos processos formativos em artes, para alcançarmos uma cultura anti-capacitista, precisamos que a acessibilidade seja uma metodologia, uma prática e uma implicação constante”, diz Raiany Araújo. Pensando nisso, em 2023, os cursos dos Ateliês de Produção, por exemplo, passaram por um módulo de formação em acessibilidade, no qual as turmas foram introduzidas a discussões sobre recursos de acessibilidade.
Raiany conta ainda que no evento de culminância do “Nada Sobre Nós Sem Nós” de 2023, a turma do curso de Ateliê de Produção Cultural e Realização de Eventos realizou uma atividade prática, trabalhando com artistas com deficiência e/ou neuro diversos. Posteriormente, os alunos relataram um despertar para a avaliação da acessibilidade nos equipamentos culturais, inclusive compreendendo que o Centro Cultural Bom Jardim não é um espaço que dispõe de acessibilidade arquitetônica – fator considerado um grande desafio para a equipe do programa.
Ainda que haja adversidades, desde sua criação, o Programa de Acessibilidade busca promover as pautas relacionadas à inclusão e autonomia de pessoas com deficiência em todo o equipamento, transpassando os programas da Escola e os outros setores do CCBJ. “Ainda em 2020, pensando trazer formações sobre os recursos de acessibilidade, a ECA propôs formações direcionadas para acessibilidade comunicacional, como cursos de Libras (Língua Brasileira de Sinais), que segue até hoje sendo um dos cursos com grande procura de inscrição pela comunidade”, relata a assistente pedagógica do Programa de Acessibilidade.
A Escola também dispõe de profissionais tradutoras/es intérpretes de Libras para atendimento de pessoas surdas, realizado com agendamento de horário via formulário, oferecendo retirada de dúvidas sobre os cursos disponíveis, inscrições, matrículas ou outros atendimentos de dúvidas referentes à Escola de Cultura e Artes. Além disso, as atrações artísticas que movimentam o equipamento contam com tradução em Libras da equipe de Comunicação do CCBJ.
O Programa de Acessibilidade também reforça seu papel enquanto agente na busca por equidade na participação do Comitê da Diversidade do Instituto Dragão do Mar, cujo um dos representantes é a supervisora do Programa de Acessibilidade. Ao lado de outros representantes de equipamentos da Rede IDM, o Programa se dispõe a “propor, indicar e discutir ações voltadas para as políticas afirmativas que corroborem com o direito das pessoas com deficiência no âmbito artístico e cultural”, conforme afirma a equipe.
“É indiscutível que [o Programa de Acessibilidade] muito tem agregado no fazer artístico dos nossos estudantes”, declara Vitória Sâmea. Para a supervisora do Programa de Acessibilidade, o papel central do programa é fortalecer espaços e ações de respeito à diversidade, pautando a acessibilidade por meio de formações nos mais diversos campos, como recursos de acessibilidade (Libras, legendagem, audiodescrição) e acessibilidade atitudinal, pedagógica, estética e cultural, junto dos mais diversos públicos.
Em sua perspectiva, estruturas excludentes como o capacitismo só podem ser enfrentadas a partir da coletividade e, por isso, a equipe do Programa de Acessibilidade faz votos pelo avanço da pauta em todo o Centro Cultural Bom Jardim a partir da participação comunitária, fazendo da acessibilidade – sobretudo a atitudinal – uma premissa do equipamento.
O Centro Cultural Bom Jardim é um equipamento da Rede Pública de Equipamentos da Secretaria de Cultura do Ceará (Secult CE), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM).
Informe-se sobre acessibilidade atitudinal: Cartilha de Formação em Acessibilidade Atitudinal