Arte-educação é utilizada pelo NArTE como uma estratégia que busca assegurar o acesso à informação sobre direitos e deveres, bem como, procura de forma lúdica conscientizar a população da importância fundamental dos Direitos Humanos para a construção de uma vida com dignidade para o território. Assim, a arte se torna instrumento de mediação e coopera para a construção de um senso de responsabilidade coletiva que as crianças, adolescentes e jovens acompanhados no CCBJ devem apreender. Dessa forma, o intuito é utilizar métodos lúdicos e dinâmicos para fortalecer essas questões.
Nosso desafio é realizar uma intervenção socioeducativa que corresponda às demandas sociais do Grande Bom Jardim, entendendo essas necessidades e circunstâncias, criando deste modo estratégias de construção e fortalecimento dessa consciência social através de possibilidades criativas. Ilustrando e articulando métodos que viabilizem a minimização das dificuldades enfrentadas por crianças, adolescentes e jovens e suas famílias. Por isso, nossa atuação pautada na educação social com ênfase na arte-educação, busca se tornar a partir do vínculo com esse público uma ferramenta potente para traçar estratégias que ajudem a minimizar os riscos de violações de direitos.
As atribuições dos(as) educadores(as) sociais do CCBJ são:
– Acompanhar a participação de alunos(as) e frequentadores(as) nas atividades desenvolvidas pelo CCBJ (eventos da programação e difusão, atividades esportivas, atividades de formação, capacitações, etc);
– Permanecer no pátio e nos demais espaços dos CCBJ para abordar público, ajudando a captar o perfil deles(as) e orientá-los(as) sobre as oportunidades que o CCBJ oferece (cursos, serviços, eventos, etc);
– Intermediar a relação do público com os demais setores do equipamento garantindo um diálogo compartilhado no sentido de promover maior integração ao CCBJ;
– Identificar casos de violação de direitos vivenciados pelos(as) alunos(as) e frequentadores(as), encaminhando para o(a) assistente social e/ou psicólogo(a), através de um instrumental padrão;
– Abordagem de crianças, adolescente e jovens vulneráveis (uso de drogas; em conflito com a lei, com outros jovens ou com a própria família; adolescentes grávidas; vítimas de exploração; jovens que não frequentam escolas etc) para
devidos encaminhamentos;
– Participar de formações internas e externas, visando ao aprimoramento e qualificação profissionais.
– Organizar as informações referentes às atividades realizadas pelas equipes de trabalho, elaborando os relatórios mensais das ações desenvolvidas, quantificando o público atendido e gerando documentos comprobatórios;
– Pesquisar, estudar temas, assuntos, teorias e metodologias relacionados à sua atuação;
– Realizar grupo de estudos e pesquisas sobre direitos humanos, cidadania cultural, infância e juventude;