Periferia Que Lê

Além dos trabalhos que realizamos com as duas geladeiras literárias, mantidas constantemente com doações e o espaço cedido pela Associação Cultural Santa Teresinha do Menino Jesus (Granja Lisboa) para o funcionamento da nossa biblioteca, estamos a quase dois anos desenvolvendo projetos junto às mídias sociais enfatizando a importância da leitura e quebras de paradigmas que a periferia sofre no que diz respeito à linguagem da literatura.

Diante dessa realidade, criamos um projeto chamado “Periferia que Escreve” no qual pretendemos desenvolver novos escritores dentro do Grande Bom Jardim, através de oficinas (formato híbrido) que resultará em uma antologia (coletânea de textos) onde será acompanhada pela equipe do Periferia que Lê e tem como objetivo principal envolver talentos do nosso bairro nas artes literárias com as suas possibilidades.

De início, a ideia é fazer uma chamada nas redes sociais através de vídeos e imagens convidando o público interessado a se inscrever em um formulário on-line, totalizando 20 (vinte) vagas. Nesse momento será informado sobre os horários que os encontros devem acontecer, tanto os virtuais quanto os presenciais (seguindo todas as medidas de saúde) e os conteúdos a serem abordados, como: Literatura Own Voice (voz própria na escrita); Mercado editorial: possibilidades de publicar sem grandes investimentos (Wattpad, Amazon, etc.), meios de publicações independente (editais, financiamento coletivo) e tradicional (contrato com uma editora), gêneros e formas literárias entre outros que discorrem à produção literária e ao livro impresso (totalizando 100 unidades) e finalizando com um encontro de lançamento.

A antologia levará o mesmo nome do projeto “PERIFERIA QUE ESCREVE” e trará os textos dos inscritos (cada membro da equipe acompanhará 4 integrantes) e o prefácio por um(a) escritor(a) convidado(a). A coordenação do conteúdo a ser abordado será realizada pelo escritor Marcos de Sá, morador do Bom Jardim, e idealizador do Periferia que Lê. E por Tory Teixeira, escritora, poeta e compositora.

Cada participante receberá um momento presencial: um livro de ficção, um caderno e canetas para o desenvolvimento dos exercícios de escrita criativa aplicados pela equipe durante o processo.

A contrapartida será o resultado do processo onde realizaremos o lançamento dessa antologia, com a participação de escritores convidados, da equipe e dos inscritos (seguindo as medidas de saúde), e transmitida pelas mídias sociais (Instagram e/ou Youtube) junto ao Centro Cultural do Bom Jardim em dezembro (conforme edital).

Posteriormente o livro estará em formato PDF e gratuito para que possa ser baixado por toda a comunidade.

Trazemos também como proposta e compromisso, conteúdos nas mídias sociais para o público em geral sobre as oportunidades que a literatura proporciona, enfatizando escritores e ações que representam as minorias com a finalidade de envolver o público das mídias sociais nas oportunidades que as artes literárias proporcionam e a continuidade das ações já realizadas como a contação de histórias, a reposição de livros nas geladeiras literárias em encontros que respeitem as medidas de saúde.

Literatura, Artes Visuais e Música

Ficha Técnica:

Marcos de Sá

https://mapacultural.secult.ce.gov.br/agente/34155/

Troye Teixeira

https://mapacultural.secult.ce.gov.br/agente/100536/

Daiany Lima

https://mapacultural.secult.ce.gov.br/agente/101365/

Jeffersson Alves,

https://mapacultural.secult.ce.gov.br/agente/6106/

Raielly Holanda de Souza, nasceu em Fortaleza, Brasil, em 1992. No teatro, atuou em peças como: ” Morte e Vida Severina” (2013), ” Olhos Fechados Para Kabul “, “Homem Cavalo e Sociedade Anônima” (2014), “Revolução na América do Sul ” (2015), produzidas pelo Centro Cultural do Bom Jardim. No Periferia que Lê atua voluntariamente como fotógrafa e na comunicação visual e textual, além das ações do projeto junto à comunidade.